Que Mamãe Oxum lhe cubra com seu manto dourado

Lula quer Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa




Valores do candomblé, umbanda e vudu receberão mais proteção estatal

Julio Severo
No Dia da Consciência Negra, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em evento no Rio de Janeiro onde anunciou o Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, com o objetivo de dar atenção especial às práticas religiosas que sofrem preconceito no Brasil e impor punições drásticas às fontes do preconceito. De acordo com o jornal O Globo, pais e mães-de-santo assim como líderes presbiterianos e católicos participaram do evento.
O babalaô Ivanir dos Santos, sacerdote da tradição iorubá, saiu do encontro satisfeito.
— Foi muito bom. Saímos com a certeza de que o presidente vai elaborar um plano de combate à intolerância religiosa e um projeto de lei para ser enviado ao Congresso, em parceria com esse fórum de religiosos e reunindo os ministérios da Justiça, da Igualdade Racial, das Comunicações e a Casa Civil.

Inclusividade: impondo igualdade entre Cristianismo e as religiões afro-brasileiras

Em nome da CNBB, Dom Antônio Duarte, bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio, manifestou o apoio da Igreja Católica aos pais e mães-de-santo na luta para eliminar o estigma que envolve as religiões afro-brasileiras:
— Todos reafirmamos nosso apoio à reivindicação, porque a diversidade e a riqueza religiosa é um fato incontestável.
Tal “diversidade e riqueza religiosa” estão bem ao gosto de Lula. Embora se considere católico, em visita à África antes da eleição presidencial em 2006, Lula teve uma forte experiência espiritual em Benin, país que é berço do vudu.
Ao som de tambores africanos, de acordo com o jornal O Globo, Lula “passou a tarde toda sendo reverenciado com orações e danças feitas por feiticeiros vudus, líderes tribais e pelos descendentes de escravos brasileiros que formam uma espécie de colônia em Ouidá, nos arredores de Cotonou, capital do paupérrimo Benin”.
Os feiticeiros garantiram que Lula ganhou em Benin três fortes espíritos para o “ajudarem”.
Quem é que pode saber agora que tipo de “ajuda” e inspiração esses e outros espíritos andam dando a Lula? Tudo o que se sabe é que a meta do governo dele agora é impor a igualdade dos valores cristãos e os valores ocultistas.

Para onde as leis anti-discriminação levarão o Brasil?

Contudo, sua política de combate à intolerância religiosa provocará dois grandes prejuízos.
1. O Estado imporá uma igualdade artificial, pois não há igualdade real nenhuma entre Jesus Cristo e os falsos deuses do candomblé, umbanda e outras religiões afro-brasileiras. Além disso, a maioria do povo brasileiro é católico, religião que oficialmente não aceita a bruxaria.
2. Cristãos ex-pais-de-santo que derem testemunhos de sua vida anterior nas religiões afro-brasileiras poderão ser incriminados meramente por expressarem suas opiniões bíblicas sobre essas religiões.
O Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa é semelhante ao Programa Brasil Sem Homofobia. Na questão homossexual, o governo vem mostrando sua disposição de transformar em crime até mesmo opiniões e expressões contrárias ao homossexualismo. Em sua política de combate à intolerância religiosa, o governo fará o que em favor das religiões afro-brasileiras?
A pobreza imensa que Lula testemunhou em Benin não é fruto de algum preconceito racial da natureza contra aquele povo. As tradições de Benin estão profundamente enraizadas em práticas que o Cristianismo classifica como bruxaria. O vudu, que teve origem em Benin, não traz amor, paz, vida e prosperidade a seus praticantes. Benin é testemunha disso.
A aceitação da bruxaria leva inevitavelmente uma nação à pobreza e destruição. O Haiti é exemplo disso. Mas os valores do Cristianismo engrandecem um país. O passado glorioso recente da Inglaterra e dos EUA são testemunhas disso.

Colaboracionismo cristão?

Logo depois da reunião no Rio de Janeiro, o pastor presbiteriano Marco Amaral destacou sua presença como representante de “milhões de evangélicos”, dizendo:
— Não queremos apenas tolerância, que pressupõe alguma intolerância. Queremos que haja respeito. O cristianismo dialoga, é inclusivo.
A opinião pessoal de Amaral, porém, contrasta fortemente com a tradição cristã e judaica, que não ensina nem tolerância nem inclusividade com relação a práticas ocultistas. A Bíblia diz:
“Não deixem que no meio do povo haja adivinhos ou pessoas que tiram sortes; não tolerem feiticeiros, nem quem faz despachos, nem os que invocam os espíritos dos mortos. O SENHOR Deus detesta os que praticam essas coisas nojentas.” (Deuteronômio 18:10-12 NTLH)
Essa passagem bíblica, que é normativa para cristãos e judeus praticantes, está em oposição às intenções do governo Lula, que não só deseja tratar como cultura dos afro-descendentes as práticas religiosas vindas da África (como candomblé, vudu, etc.), mas também colocá-las no mesmo nível de importância com o Cristianismo.
Como medida inicial, o Plano de Combate à Intolerância Religiosa afetará diretamente a educação, pois estabelece a aplicação imediata da Lei 10.693, sancionada por Lula em 2003, que obriga as escolas públicas e particulares a ensinar História da África e Cultura Afro-Brasileira. O plano também inclui a ação das delegacias de todo o Brasil para combater a intolerância religiosa.
Lula escolheu o Rio de Janeiro onde anunciar seu plano porque o Rio tem duas características:
1. Transformou em feriado oficial o dia 20 de novembro como Dia da Consciência Negra.
2. Tem aplicado com rigor a Lei 7716/89, a chamada Lei Caó, que estabelece a igualdade racial e o crime de intolerância religiosa.
Além disso, o Rio procura ser pioneiro na criminalização do “racismo religioso”, promovendo campanhas e eventos nessa direção. O evento mais recente é o “III Fórum criminal racismo é crime!”, em que serão abordados os temas da intolerância religiosa, racial e homofobia. O evento, de 26 a 28 de novembro na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, terá a participação do babalaô Ivanir dos Santos, membro da Comissão de Combate a Intolerância Religiosa, e terá o apoio do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro e do Instituto Palmares de Direitos Humanos.

Promovendo o relativismo religioso

A proteção especial à “cultura” afro-descendente é apenas parte de um pacote que envolve também a proteção de práticas que o Cristianismo histórico considera feitiçaria. É a velha estratégia socialista de provocar luta de classes. Nesse caso, é a luta de classes levada ao nível religioso, onde o próprio governo dará favorecimentos a uma cultura religiosa em nome do combate ao preconceito. Apesar disso, alguns cristãos parecem realmente acreditar nas boas intenções do governo.
Fenômeno semelhante vem ocorrendo na defesa estatal ao estabelecimento de leis para proteger os homossexuais do Brasil contra o que parece ser, a julgar pelo modo paranóico com que a mídia liberal trata, um “holocausto” homossexual, ou “homocausto”.
No entanto, a aprovação de leis para dar proteção especial aos homossexuais é apenas parte de um pacote que envolve censura bizarra e a eliminação do direito de expressão dos cristãos. Na mentalidade estatal sob possessão socialista, a dignidade e o valor do homossexualismo são mais importantes do que o direito de dar opiniões.
Apesar disso, alguns cristãos, super-convictos de que Lula e o socialismo têm boas intenções para o Brasil, vendem-se às loucuras politicamente corretas do governo. Embora o Vaticano condene de forma categórica a agenda gay, o Padre Luiz Couto, que é deputado federal do PT, aprovou novas medidas para fortalecer o programa federal Brasil Sem Homofobia e defendeu o investimento de 10 milhões de reais do bolso do trabalhador brasileiro para essa finalidade.
Dessa forma, usando a velha tática socialista do engano, o governo Lula atrai o apoio de evangélicos e católicos para políticas e programas de promoção do relativismo religioso e sexual. No final, essas políticas acabarão demonstrando ser uma grande emboscada para os cristãos, pois ao impor ampla aplicação nacional da Lei Caó, o governo Lula legitimará a perseguição religiosa em nome da tolerância religiosa.
As ameaças dessa lei de igualdade racial são tão grandes que os próprios ativistas homossexuais querem pegar carona nela para poderem oficialmente perseguir os opositores da agenda gay. O PLC 122, que é visto por muitos como armadilha contra os cristãos, nada mais é do que um tentativa de incluir na Lei Caó o “crime” de preconceito contra a orientação sexual.
Poucos, porém, enxergam essas ameaças. Num evento contra o PLC 122 em agosto de 2007 no Rio, ouvi o Dep. Bispo Manoel Ferreira e o Senador Marcelo Crivella dizerem que, embora sejam contra o PLC 122, eles aprovarão todas as leis anti-preconceito. Como aliados do governo, eles têm de fazer isso, mas nesse evento declarei pessoalmente ao Senador Crivella: “Os cristãos que aprovam tais leis estão cavando a própria sepultura”.

Cristãos na contramão do Estado-deus-pagão

De que forma o combate à intolerância religiosa fomentado pelo governo Lula poderá implicar em prejuízos para evangélicos e católicos?
Dois exemplos reais dão amostra do que está por vir:
No Rio, o pastor da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Trabalhadores da Última Hora fez o que o governo, apesar de toda a carga de impostos que cobra, não faz: reabilitar um criminoso. O Pr. Isaías da Silva Andrade recebeu em sua igreja Rodrigo Carvalho Cruz, conhecido como “Tico”, acusado como autor de roubo e a morte do turista italiano George Morassi, em novembro de 2007. Ali, Tico recebeu o Evangelho e aceitou Jesus.
Em seguida, o pastor aconselhou o criminoso arrependido a se entregar para a polícia. Na delegacia, o pastor, inocentemente, relatou: “Tico estava possuído por uma legião de demônios, como o Exu Caveira e o Zé Pilintra. Fizemos uma libertação nele e o convencemos a se entregar hoje”. Por causa dessa declaração, o pastor, que é afro-descendente, caiu vítima da Lei Caó, sendo denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por prática de preconceito religioso contra as entidades do candomblé.
Fazendo aplicação do artigo 20 da Lei Caó, a promotora Márcia Teixeira Velasco fez questão de ser a autora da denúncia contra o pastor afro-descendente, expressando a opinião de que o candomblé e seus praticantes “foram atingidos diretamente com a declaração racista e discriminatória, eis que o denunciado vilipendiou entidades espirituais da matriz africana, com a espúria finalidade de proteção de autor de nefasto crime”.
O caso, que está sendo acompanhado pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, onde o babalaô Ivanir dos Santos é membro, é o primeiro onde um pastor é denunciado criminalmente por “discriminar” religiões afro-brasileiras como o candomblé. Se condenado, o pastor pode pegar de dois a cinco anos de cadeia.
Outro caso surpreendente envolveu o Pe. Jonas Abib, autor do livro, “Sim, Sim! Não, Não! Reflexões de Cura e Libertação”, que adverte os leitores contra os perigos do ocultismo, inclusive as religiões afro-brasileiras. De acordo com o site do Pe. Abib, o livro já teve 81 reimpressões e vendeu mais de 400 mil exemplares. O site também diz:
“Pe. Jonas, assim como Paulo, ousadamente denuncia as obras das trevas, levando o leitor a se conscientizar sobre o controle da mente, a ioga, a astrologia, a magia e a evocação dos mortos, revelando a verdade sobre as obras das trevas, com as quais é preciso romper urgentemente”.
Contudo, autoridades baianas confiscaram todos os livros do padre no estado da Bahia. O promotor público Almiro Sena acusou Abib de “fazer declarações falsas e discriminatórias sobre o espiritismo e sobre as religiões da África, como a umbanda e o candomblé, assim como incitação flagrante à destruição e desrespeito a seus objetos de culto”.
Ele acrescentou que a violação é mais grave porque “a Constituição estadual [da Bahia] diz que é obrigação do Estado preservar e garantir a integridade, respeitabilidade e permanência dos valores das religiões afro-brasileiras”.
O Pr. Isaías da Silva Andrade e o Pe. Jonas Abib nada mais fizeram do que conscientizar e ajudar pessoas debaixo da opressão e engano de práticas ocultistas.

Deve o destino de Benin ser imposto ao Brasil?

Numa época em que o Estado procura se distanciar tanto dos valores cristãos, é de estranhar sua aproximação aos valores ocultistas. Onde está a tão proclamada separação de Estado e religião?
O preço do combate estatal à intolerância religiosa é a satanização das leis, onde o Estado sob possessão socialista sacralizará o que não é sagrado, trazendo como conseqüência direta a demonização do Cristianismo e seus valores, e a censura e perseguição aos cristãos.
Vale a pena abrir o Brasil ainda mais aos mesmos tipos de espíritos que Lula conheceu e recebeu em Benin? Vale a pena colocar as práticas ocultistas de Benin e outros lugares da África no mesmo nível de importância dos valores cristãos?
Benin prova não só a colossal miséria que essas práticas geram, mas também que uma nação inteira pode ser enganada e amaldiçoada. No que depender de Lula e dos espíritos que ele trouxe de Benin, dias difíceis estão para vir ao Brasil.
Que Deus possa livrar o Brasil de políticos e legisladores que querem impor o destino de Benin aos brasileiros.
 
Fonte: www.juliosevero








oferenda para orixá



O Brasil é um imenso caldeirão. A comida, sob um olhar estético, informa o significado do que se come e de como se come. Num país onde o alimento ultrapassa a dimensão material, encontramos o valor espiritual herdado de nossos antepassados, principalmente dos povos africanos. Comidas do cotidiano, da festa de rua, da festa religiosa. Comidas do mundo dos homens, dos orixás e de tantos outros deuses que fazem parte das mitologias nacionais. Comidas feitas com pimenta, azeite-de-dendê, inhame, cará, banana aproximam o Brasil dos países africanos, pois estes ingredientes foram trazidos da África.

No Candomblé de nação Ketu, os adeptos acreditam nos orixás. Na nação Jeje, estas divindades são conhecidas como voduns e na nação Angola são chamadas de inquices. As semelhanças são bastante próximas e por isso vamos utilizar o termo orixá por ser mais conhecido.

Cada pessoa carrega em sua identidade alguma característica marcante de uma destas divindades. Dando de comer ao orixá, o adepto está alimentado a essência de seu próprio “eu” e faz aflorar aspectos de sua personalidade que estavam adormecidos. “Dar de comida ao orixá” é alimentar seu deus interior. É fortalecer o conjunto de características de uma pessoa assim como ela é, sem qualificações do tipo “bom” ou “mal”. Trata-se de uma simbologia que o Candomblé defende, pois se a pessoa não alimentar seu deus pessoal, ele deixa de existir. Aqui, o ser humano é que cria e sustenta a divindade. Aumentando sua auto-estima, o indivíduo não aceita ser inferiorizado. Encontra dentro de si forças para não se permitir subjugado.

Muita gente come dos bolinhos feitos com a massa de feijão fradinho pilado, fritos no azeite-de-dendê e recheados com camarão, caruru e vatapá. Mas pouca gente sabe que o acarajé é oferecido a Iansã, deusa dos ventos, das tempestades, dos raios e trovões.


Vamos conhecer um pouco do que é oferecido aos orixás mais cultuados no Brasil?

Exu representa o elemento transformador do universo. É o princípio dinâmico e está associado a comunicação e a sexualidade. É oferecido a Exu farofa de azeite-de-dendê temperada com cebola, camarão seco e pimenta.

Ogum é orixá do progresso, do avanço, da tecnologia. É orixá guerreiro dos metais, especialmente do ferro. É Ogum quem abre os caminhos numa mata fechada. Come inhame assado regado com azeite-de-dendê e feijoada.

Oxossi é o rei do Candomblé de nação Ketu. Está intimamente associado às matas, à caça e à pesca. Suas oferendas são axoxó (milho cozido enfeitado com coco) e frutas.

Ossaim é o que conhece o segredo de todas as folhas. No candomblé não se faz nada sem as folhas. O domínio de Ossaim é a floresta. Pode ser oferecido a Ossaim: fumo, mel, espigas de milho regadas com mel.

Omolu representa a terra, senhor das doenças e epidemias, mas também das curas. Deburu (pipoca) é sua principal oferenda.

Oxumaré está associado ao arco-íris e associado aos movimentos e aos ciclos. Para Oxumaré geralmente são oferecidos ovos cozidos com azeite-de-dendê.

Nanã Buruku sintetiza em si a morte, a fecundidade e a riqueza. Representa a mãe ancestral. Está associada à água, ao barro. Seu prato é o Aberem (milho torrado e pilado do qual é feito um fubá com açúcar ou mel), mugunzá.

Oxum é a bela deusa sensual do amor e da fecundidade. Na natureza manifesta-se nas águas doces e cristalinas dos rios, lagoas, córregos, nascentes. Oxum é o amor em todas as dimensões, símbolo da gestação, da fertilidade e da fartura. Pode ser oferecido a Oxum: Omolocum (feijão fradinho cozido, temperado com cebola e camarão seco e enfeitado com ovos cozidos), Ipeté(inhame, azeite-de-dendê,cebola e gengibre ralados, camarão seco e camarão grande para enfeitar).

 Logum Edé é o menino caçador. É filho de Oxum e Oxossi. Representa a fartura e a riqueza. Suas comidas são as que são oferecidas a Oxum e Oxossi.

Iansã é a deusa dos ventos, das tempestades e como já foi dito antes, sua comida é o acarajé, mas pode comer também abará.
Obá é a representação da mulher consciente de seu poder. Representante das sociedades secretas femininas, obá é uma guerreira valente, mas que se anula quando ama. Seus domínios são as águas revoltas, que gera energia e remete ao poder do fogo. Na culinária, divide com Xangô o amalá, apesar de poder oferecer a ela acarajé e amalá.

Ewá é a virgem da mata virgem. Sob a proteção de Oxossi, tornou-se uma valente guerreira e habilidosa caçadora. É senhora do céu estrelado, rainha do cosmo. Está relacionada à água, à mata e ao ar. Sua comida é feita com banana frita no azeite-de-dendê.

Iemanjá é a mãe de todos. Divide com Oxum o domínio sobre a maternidade. Pode ser oferecido a ela manjar, acaçá ( bolinho feito de canjica branca).

Xangô é a personificação da justiça e do poder. É orixá do fogo. Suas oferendas é amalá (quiabo cortado temperado com cebola, camarão seco, peito de gado desfiado) servido em uma gamela enfeitada com 12 quiabos.

Oxalá é o orixá da criação. Representa a essência da vida e seu principal elemento é o ar. Suas comidas são o ebô (canjica branca), acaçá e inhame.





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Escravidão



Em 1830, algumas mulheres negras originárias de Ketu, na Nigéria, e pertencentes a irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, reuniram-se para estabelecer uma forma de culto que preservasse as tradições africanas aqui no Brasil. Segundo documentos históricos da época, esta reunião aconteceu na antiga Ladeira do Bercô; hoje, Rua Visconde de Itaparica, próximo a Igreja da Barroquinha na cidade de São Salvador - Estado da Bahia. Desta reunião, que era formada por várias mulheres, uma mulher especial ajudada por Baba-Asiká, um ilustre africano da época, se destacou. O motivo principal desta reunião era estabelecer um culto africanista no Brasil, pois viram essas mulheres, que se alguma coisa não fosse feita aos seus irmãos negros e descendentes, nada teriam para preservar as ancestralidade e as origens do "culto de orisá", já que os negros que aqui chegavam eram batizados na Igreja Católica e obrigados a praticar, assim, a religião católica. Porém, como praticar um culto de origem tribal, em uma terra distante de sua Ìyá Ìlú Àiyé Èmí, ou a mãe pátria terra da vida, como era chamada a África, pelos antigos africanos? Primeiramente, tentaram fazer uma fusão de várias mitologias, dogmas e liturgias africanas. Este culto, no Brasil, teria que ser similar ao culto praticado na África, em que o principal quesito para se ingressar em seus mistérios seria a iniciação. Enquanto na África a iniciação é feita muitas vezes em plena floresta, no Brasil foi estabelecida uma mini - África, ou Ilê de Orisás, a casa de culto teria todos os orixás africanos juntos. Ao contrário da África, onde cada orixá está ligado a uma aldeia, ou cidade por exemplo: Sangô em Oyó, Osun em Ijesá e Ijebu e assim por diante.
A ORIGEM DA PALAVRA CANDOMBLÉ
Este culto da forma como é aqui praticado e chamado de Candomblé, não existe na África. O que existe lá é o culto à orisá, ou seja, cada nação africana cultua um orisá e só inicia elegun ou pessoa ligada aquele orisá. Portanto, a palavra Candomblé foi uma forma de denominar as reuniões feitas pelos escravos, para cultuar seus deuses, porque também era comum chamar de Candomblé toda festa ou reunião de negros nas senzalas no Brasil. Por esse motivo, antigos Babalorixás e Ialorixás evitavam chamar o "culto dos orisás" de Candomblé. Eles não queriam com isso serem confundidos com estas festas. Mas, com o passar do tempo a palavra Candomblé foi sendo incorporada e passou a definir um conjunto de cultos vindo de diversas regiões africanas. A palavra Candomblé possui 2 (dois) significados entre os pesquisadores: Candomblé seria uma modificação fonética de Candonbé, um tipo de atabaque usado pelos negros de Angola; ou ainda, viria de Candonbidé, que quer dizer ato de louvar, pedir por alguém ou por alguma coisa.
AS NAÇÕES DO CANDOMBLÉ NA FORMAÇÃO DO CULTO AOS ORIXÁS
Como forma complementar de culto, a palavra Candomblé passou a definir o modelo de cada tribo ou região africana, desta forma: Candomblé da Nação Ketu, Candomblé da Nação Jeje, Candomblé da Nação Angola, Candomblé da Nação Congo e Candomblé da Nação Muxicongo.
A palavra Nação entra aí não para definir uma nação política, pois Nação Jeje não existia em termos políticos. O que é chamado de Nação Jeje é o Candomblé formado pelos povos vindos da região do Daomé e formado pelos povos Mahin e os grupos que falavam a língua iorubá, entre eles os de Oyó. Abeokuta, Ijesá e Ebá vieram constituir uma forma de culto denominada de Candomblé da Nação Ketu. Ketu era uma cidade igual as demais, mas no Brasil passou a designar o culto de Candomblé da Nação Ketu ou Alaketu. Os iorubás, quando guerriaram com os povos Jejes e perderam a batalha, se tornaram escravos desses povos, sendo posteriormente vendidos ao Brasil. Quando os iorubás chegaram naquela região sofridos e maltratados, foram chamados pelos fons de anagô, que quer dizer na língua fon, piolhentos, sujos entre outras coisas. A palavra com o tempo se modificou e ficou nagô e passou a ser aceita pelos povos iorubás no Brasil, para assim definir as suas origens e uma forma de culto. Na verdade, não existe nenhuma nação política denominada nagô. No Brasil, a palavra nagô passou a denominar os Candomblés também de Xamba da região nordeste, mais conhecido como Xangô do Nordeste. Os Candomblés da Bahia e do Rio de Janeiro passaram a ser chamados de Nação Ketu com raízes iorubás. Porém, existem variações de Nações como Candomblé da Nação Efan e Candomblé da Nação Ijexá. Efan é uma cidade da região de Ijesá próxima a Osobô e ao rio Osun. Ijexá não é uma nação política, é o nome dado aos que nasceram ou viveram na região de Ijesá, que caracteriza esta Nação no Brasil e que tem Osun como a sua rainha. Da mesma forma como existe uma variação no Ketu, há também no Jeje, como por exemplo, Jeje Mahin. Mahin era uma tribo que existia próximo à cidade de Ketu. Os Candomblés da Nação Angola e Congo foram desenvolvidos no Brasil com a chegada desses africanos vindos de Angola e Congo. A partir daí, muitas formas surgiram seguindo tradições de cidades como Casanje, Munjolo, Cabinda, Muxicongo e outras.
A verdade é que o culto nigeriano de orixá, chamado de Candomblé no Brasil, foi organizado por mulheres para mulheres. Antigamente, nos primeiros Ilês de Candomblé, não era permitido aos homens entrar na roda de dança para os orixás. Mesmo os que tornavam-se babalorixás tinham uma conduta diferente quanto à roda de dança. Desta forma, a participação dos homens era puramente circunstancial. Daí ter que se inserir no culto vários cargos para homens, como por exemplo, os cargos de ogans (batedores de atabaques). Hoje a palavra Candomblé no Brasil, define o que chamamos de Culto Afro-Brasileiro.



Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Miguela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon (Rio de Janeiro, 29 de julho de 1846 — Eu, França, 14 de novembro de 1921) foi princesa imperial do Brasil e regente do Império por três ocasiões, na qualidade de herdeira de seu pai, o imperador D. Pedro II, e da imperatriz Dona Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias. Foi a terceira Chefe de Estado brasileira após sua avó Leopoldina e sua trisavó Dona Maria I. Foi cognominada a Redentora por ter abolido a escravidão no Brasil.
Após o casamento com o príncipe Gastão de Orléans, conde d'Eu, seu nome completo passou a ser Isabel Cristina Leopoldina Augusta Miguela Gabriela Rafaela Gonzaga de Orléans e Bragança e por ter sido a herdeira do trono imperial brasileiro, os seus descendentes, os únicos detentores do sobrenome Orléans e Bragança, são os herdeiros da extinta coroa imperial do Brasil.
A princesa Isabel foi também a primeira senadora do Brasil, cargo a que tinha direito como herdeira do trono a partir dos 25 anos de idade, segundo a constituição do Império do Brasil de 1824.
Com a morte de seu pai, em 1891, tornou-se chefe da Casa Imperial do Brasil e a primeira na linha sucessória ao extinto trono imperial brasileiro, sendo considerada, de jure, Sua Majestade Imperial, Dona Isabel I, Por Graça de Deus, e Unânime Aclamação dos Povos, Imperadora Constitucional e Defensora Perpétua do Brasil.

 texto estraido de Livros,pesquisas e blogs
  http://www.uniblog.com.br

Saiba como é a iniciação em diferentes religiões



Catolicismo

Há três sacramentos que, juntos, confirmam o católico como pertencente à igreja. A porta de entrada para a religião é o batismo. No primeiro ano de vida, um ministro da igreja promove a cerimônia em que faz o sinal da cruz sobre a criança, unta seu peito com óleo e derrama água sagrada sobre sua cabeça. O segundo sacramento é o da comunhão, que pode acontecer pela primeira vez a partir dos 9 ou 10 anos. É quando a criança participa, simbolicamente, da "ceia do Senhor": recebe o pão —a hóstia (corpo de Cristo)— e o vinho (que simboliza o sangue de Cristo). O terceiro sacramento é o da crisma —a confirmação, celebrada pelo bispo para adolescentes a partir dos 14 anos.

Islamismo

Para os muçulmanos, a palavra de Deus deve ser a primeira coisa ouvida por alguém. Após o nascimento, o pai deve dizer no ouvido do bebê o azan, uma recitação com os fundamentos da religião, como a crença em um único Deus. Na primeira semana, o cabelo do bebê deve ser raspado, e o valor correspondente ao seu peso, em prata, dado aos pobres. O nome também deve ser escolhido durante a cerimônia. Nessa ocasião, muitas famílias realizam o akika, que inclui uma refeição que tem carneiro como prato principal, simbolizando os animais que Abraão sacrificou em lugar do filho Isaque, de acordo com a história relatada no Antigo Testamento.
Alexandre Schneider/Folha Imagem
Bar-mitzvá

Judaísmo

Quando nasce uma menina em uma família de origem judaica, o pai a nomeia em uma sinagoga, perante a Torá —a Bíblia dos judeus. No caso de um menino, ele deve ser circuncidado perante dez homens e, nessa cerimônia, receber um nome. A iniciação religiosa se dá aos 13 anos (meninos) e 12 anos (meninas). Nas cerimônias chamadas bar-mitzvá, para meninos, ou bat-mitzvá, para meninas, os adolescentes são chamados a ler a Torá pela primeira vez. No altar, recitam versos e colocam filactérios (tiras de pergaminho nas quais estão escritas quatro passagens bíblicas em hebraico —uma delas se destina à cabeça, e a outra, à mão esquerda).

Budismo

A iniciação à prática budista formal se dá em um ritual chamado ordenação leiga, quase sempre desenvolvido na fase adulta. Depois de um período preparatório de cerca de um ano, a pessoa passa por uma cerimônia em que recebe, de um mestre ou de um superior de um templo, um novo nome e sua ordem na linhagem de Buda. Não existe a idéia de conversão, pois os budistas acreditam que a natureza de Buda (capacidade de atingir a iluminação) já existe dentro de todas as pessoas desde o nascimento.

Protestantismo

Para os protestantes, a iniciação se dá a partir do batismo. Entre as várias igrejas (batistas, luteranas, presbiterianas, pentecostais, neopentecostais etc.), há diferenças em relação à idade com que a pessoa pode ser batizada. A criança (a partir de 9 ou 10 anos) ou o adulto passa por uma cerimônia em que é imerso completamente em água. Durante o ritual, o crente deve responder a perguntas do pastor. As cerimônias protestantes procuram seguir o ritual de modo semelhante ao do batismo de Jesus Cristo, realizado no rio Jordão, como contado no Novo Testamento. Na Igreja Batista, a pessoa só é batizada quando manifestar sua vontade.
Pedro Azevedo/Folha Imagem

Batismo naUmbanda

A criança que nasce de pais umbandistas deve receber o nome no dia do batismo, em uma cerimônia celebrada pelo pai-de-santo ou pela mãe-de-santo do terreiro. Vestido de branco, o responsável pelo terreiro batiza com óleo, sal, preparados e água de fonte ou cachoeira. Ele abençoa a criança e oferece sua proteção. A iniciação de fato só pode acontecer na fase adulta, quando a pessoa manifesta a vontade de seguir a religião.


Candomblé

Ao nascer, a criança de uma família adepta do candomblé é batizada no ritual ekomojade, que significa "dia de dar o nome" O pai-de-santo é consultado para saber qual é o orixá da criança, que recebe um nome africano religioso e é banhada com óleos, mel e outros líquidos. Todos os membros do candomblé devem louvar seu orixá, e essa louvação só pode acontecer depois da iniciação. O fiel, na grande maioria das vezes já adulto, passa por um longo período de isolamento e é submetido a ritos de purificação, de fixação do orixá, de sacrifício e de festa. Somente então a pessoa é apresentada à comunidade.


www1.folha.uol.com.br

Casamento na Umbanda e no Candomblé


Casamento na umbanda e no Candomblé é um ato de direitos
Seria isso um desprezo para com a religião? Ou uma forma de minimizar a importância daquilo que escolheu para si e que deveria nortear sua vida, ou ainda, vergonha de levar seus convidados a uma Tenda de Umbanda? Talvez nem uma coisa nem outra. O fato é que, por diversos motivos, muitos deles históricos e outros tantos sociais, o próprio umbandista busca em outras religiões, como já foi dito, especialmente no Catolicismo, a oficialização de momentos importantes de suas vidas. É como se algumas situações exigissem o crivo católico, tradicional e bem quisto, para legitimar-se.
É como se a Umbanda e o Candomble, apesar de toda a sua história de luta e resistência, não bastasse para sacramentar os momentos decisivos da vida de seus filhos. É como se o próprio umbandista não reconhecesse na Umbanda a sua autoridade espiritual.
A realidade é que muitos segmentos da sociedade ainda enxergam a Umbanda e o Candomblé como um religião de pobres e desprovidos de cultura – note o ranço de preconceito – e, assim, ainda buscam em instituições que julgam oficiais, os sacramentos que facilmente encontrariam dentro da Umbanda.
Por outro lado, não há como atirar pedras naquele que realiza o casamento em outra religião, justamente porque ainda existe esse preconceito em torno das religiões que possuem um de seus pilares na África. Experimente alguém, de família não umbandista, realizar o seu enlace matrimonial dentro de um terreiro.
Quantos convidados comparecerão? E, daqueles que comparecerem quantos estarão ali realmente de coração (e mente) aberto ao ritual?
Quantos buscarão os pretextos mais fúteis para não comparecer?
E quais serão os comentários daqueles que comparecerem, após o ritual?
Ao final das contas, perante a sociedade, é como se o casamento não tivesse acontecido,não valido, por isso é compreensível que as pessoas, mesmo se dizendo umbandistas, procurem realizar seus casamentos dentro daquelas religiões que arriscamos chamar de mais tradicionais, mas que são, na realidade, mais aceitas pela sociedade.
Concluímos assim que esses acontecimentos são mais sociais do que religiosos: trata-se da formalização de um rito de passagem, que assim sendo, necessita daquilo que é cobrado informalmente pela sociedade, e não daquilo que o coração e alma pedem.
Já é passado do momento do umbandista assumir sua religião em toda plenitude que ela pede e merece, fazendo valer os sacramentos, liturgias e tradições que a caracterizam.
Embora seja sabido que a sociedade ainda possui fortes raízes no catolicismo (mesmo aqueles que não se declaram católicos), é importante ao umbandista fazer da Umbanda a sua filosofia de vida, sem medo ou vergonha, como forma de chamar para si e para seus irmãos-de-fé o respeito que tanto clamamos por anos e anos.O mesmo ritual de qualquer religião efeito também na Umbanda e no Candomblé, inclussivel com(CERTIFICADO DE CASAMENTO) ,como podem ver também temos leis,e é valido em qualquer religião,desde que o sacerdote da religião escolhida pelos seus filhos aceite como certificado,não comprometendo para o futuro,impedindo que seus filhos façam o casamento em qual religião que assim quiserem .


Texto tirado de pesquizas de federações.

Batizado na Umbanda e no Candomble





O QUE É O BATISMO

O Batismo é um rito de passagem, feito normalmente com água sobre o iniciado através da imersão, efusão ou aspersão. Este rito de iniciação está presente em vários grupos, religiosos ou não, especialmente no catolicismo.

SIGNIFICADO

O batismo vem do grego, baptismós, que significa mergulhar. Em latim, baptismu. É um sacramento religioso onde através da imersão, da ablução ou simplesmente da aspersão de água significa um renascer espiritual, com purificação de todas as culpas e pecados.

ORIGEM

A origem deste sacramento é tão antiga quanto a humanidade. Cada povo de uma forma ou de outra, sempre teve seu ritual iniciático.
Todos conhecemos a passagem do batismo de Jesus por João Batista. Ali o batismo foi feito por imersão.
As Igrejas Evangélicas e Protestantes praticam até hoje esta forma de batismo. Já na Igreja Católica, a forma comumente usada é de aspersão(colocar água na cabeça da criança ou ate mesmo de adulto).

O BATISMO NA UMBANDA

Como em tantas outras religiões, também a Umbanda possui este ritual de iniciação.
Sendo uma religião cristã, a Umbanda usa o sacramento do batismo não apenas como iniciação do adepto, mas também como sacramento consagrando os filhos dos adeptos, como forma de protegê-los contra o mal e contra a negatividade.
Nesta religião, tanto é usada a forma de aspersão (normalmente quando é realizado dentro dos terreiros) como também de imersão (nos rituais de cachoeira).
Como na Igreja Católica, os neófitos indicam padrinhos para orientá-los no caminho da espiritualidade, só que diferentemente daquela, na Umbanda, tais padrinhos podem ser guias ou orixás, os quais serão devidamente representados por seus médiuns na hora da consagração.

LOCAIS PARA A PRÁTICA DO BATISMO

  O ritual pode ser praticado dentro do próprio terreiro como também na cachoeira, local de maior vibração de Mãe Oxum, mãe e protetora de todos os filhos de Umbanda e senhora das águas doces.
Em alguns terreiros, por orientação do chefe da casa, o batismo pode também ocorrer na praia, sendo então os filhos consagrados a Iemanjá.

FUNDAMENTO DO BATISMO

Independentemente da religião, é importante entendermos que o ritual fundamenta-se na limpeza áurica e na ativação dos chackras.
A água tem o simbolismo da limpeza, da purificação, jogada ou aspergida normalmente na cabeça, na altura do chackra coronário, simboliza a limpeza das sete chackra e sua ativação, promovendo uma unificação com as forças espirituais superiores (lembrem-se que nas Igrejas Católica e Evangélica fala-se em batismo pelo Espírito Santo). Na Umbanda, além de ativarmos a ligação do chackra coronário com a força de Oxalá (Jesus), normalmente consagramos ainda a cabeça a Oxum, promovendo então, não só a limpeza espiritual como o fortalecimento e o equilíbrio das energias cósmicas com a energia terrena.
Além da lavagem, faz parte ainda do ritual a entrega de uma guia feita de contas (para os adultos e iniciados) ou de fitas nas cores azul e branca, como elemento de ligação e de proteção.
Há ainda o cruzamento de pemba, onde os chackras ligados à espiritualidade são cruzados, simbolizando o fechamento destes às forças negativas, ativando-os tão somente para a entrada de energias positivas e benéficas.
Como em todos os rituais de Umbanda, a cerimônia é permeada por pontos de louvação específicos para o ritual.
No mais, cada chefe de terreiro dará suas instruções para o ritual, pois que este depende ainda da linha e da falange que comanda a casa umbandista(ou do Candomblé) e sua forma de trabalho.

Na Umbanda, ainda são poucos os médiuns que são batizados com plena sabedoria do verdadeiro significado do batismo. Por isso, nós da FUB, preocupados com este grave erro, disponibilizamos aos Sacerdotes e Dirigentes Espirituais, cursos voltados aos Sacramentos Umbandistas.
Há muitos dirigentes espirituais que simplesmente fazem o batismo em seus médiuns por vaidade, para aumentarem assim os seus números de filhos, mas às vezes nem ao menos questionam os filhos de fé, se é esta conversão que eles realmente desejam.
Jesus Cristo , foi batizado quando estava com 33 anos, pois essa era a sua vontade e, Ele tinha total sabedoria do que significaria o batismo à sua vida, pois sabia que todos nós precisamos deste sacramento religioso.
É muito comum constatarmos que ainda existem muitos médiuns desenvolvidos, médiuns de longa data dentro da Umbanda ,e do candomblé, mas que não são batizados. Pior ainda é vermos , dirigentes espirituais, que se dizem preparados não saberem realizar uma cerimônia de batismo.
Nós, verdadeiros representantes da Umbanda e todos vocês que levam em seu dia-a-dia a Umbanda ou o candomblé como religião, precisamos valorizar nossa religião e mostrar à todos que temos fundamento e sacramentos.
Será que você um dia foi instruído sobre o que representa o batismo? E por que dos preceitos para a realização do mesmo? O batismo é indispensável, pois só após o batismo o médium terá uma vida religiosa completa. Este ato é Divino reveste sua aura espiritual e mental. Em todas as religiões do mundo, o batismo é sem dúvida um sacramento primordial, cada um com seus rituais atendendo a vontade de Obatalá , que nos deu como exemplo o batismo de seu Filho Primogênito, nosso Mestre Jesus Cristo, quanto do seu batismo no Rio Jordão.
Os umbandistas e os candomblessista ao se batizarem criam uma ligação muito forte com o Oxalá e seus Orixás. O batismo é o primeiro ato litúrgico para conversão de um filho de fé, é um ato simples, porém o mais importante de todos, pois é a porta de entrada da benção Divina de Oxalá e dos Orixás.
O batismo deve ser realizado preferencialmente até 07 semanas após o nascimento, mas pode se estender até os 07 anos de idade. Após esta idade realizamos a conversão religiosa (àqueles que já foram batizados em outra religião), podendo ser realizada a qualquer tempo, desde que o interessado tenha plena convicção e sabedoria do que significa este ato litúrgico dentro da Umbanda , Pedimos aos Irmãos (as) Umbandistas, que procurem esclarecimentos junto aos seus dirigentes espirituais a importância do batismo em nossa religião.
“Se você ainda não realizou sua conversão, estando ainda com o batismo realizado em outra religião”, não pode ser considerado um verdadeiro Umbandista. Ao ser batizado exija a sua CERTIDÃO DE BATISMO, que poderá ser emitida pela FUB - Federação de Umbanda do Brasil (aos filiados), com reconhecimento em Cartório.
Parabéns por compartilhar conosco deste maravilhoso mundo espiritual que é a Umbanda e tambem o Candomble
 
http://www.fub.org.br
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