Que Mamãe Oxum lhe cubra com seu manto dourado

Halloween - Candomblé - "Dia das Bruxas"

 

 Bruxas e magos, videntes e mães de santo, cartas de tarot, búzios e candomblé, velas, incenso e magia são alguns dos ingredientes da Feira Mística e de Halloween a decorrer até dia 01 no Cais de Gaia.

"Senti um chamamento", conta Joana Valadares, 23 anos, taróloga, médium e vidente. Numa pequena sala improvisada e devidamente ornamentada de panos coloridos, velas e crucifixos, vai lançando, uma a uma sobre a mesa, as cartas de tarot da vovó cigana, como lhes chama.
Cada carta, conta, "tem um significado" e é através da leitura que vai fazendo das mesas, e da forma como se vão sequenciando, que esclarece as dúvidas de presente e futuro dos curiosos, e crentes que lhe solicitam uma consulta.
As perguntas mais colocadas? "De tudo um pouco", vai dizendo, destacando, "talvez", as questões sobre dramas de amor e dinheiro.
Mais à frente, e numa outra banca, está, de branco, Branca Pereira, 58 anos. Mãe de santo, pratica candomblé há 10, altura em que abandonou totalmente uma carreira numa "empresa multinacional" para se dedicar à sua "espiritualidade e medicinas alternativas".
O candomblé, explica, é "uma religião com origem na Nigéria" e assenta nos orixás, que "representam as energias da natureza" e que lhe permitem ajudar quem a procura.
Atrás dela está, de azul, Iemanjá, o orixá do mar de quem diz ser filha. Foi Iemanjá quem quis que se dedicasse ao seu espírito "de corpo e alma".
Esta é a primeira Feira Mística e de Halloween a decorrer em Gaia e conta com a presença de mais de participantes, demonstrações de medicinas alternativas e actividades na chamada noite das bruxas.
Crenças e simpatias à parte, tudo é permitido para contrariar a roda da fortuna e encontrar a felicidade em áreas distintas como amor, trabalho, negócios e saúde.



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Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico




Quem é Inhasã ? Orixá cultura Amor e Fé




Quem é o Orixá Oyá ou Iansã do Candomblé?


Oya é um Orixá e está intimamente relacionado com Iku (morte), o deus da morte. Esse Orixá Insã (Oiá) está relacionada diretamente com as tempestades, ventos fortes e furacões e raios. Simboliza o violento e impetuoso. Vivo na porta dos cemitérios. Representa a intensidade do sentimento sombrio, o mundo dos mortos. Na natureza é simbolizado pelo relâmpago. Junto com Exú (Eleguá), Orunla (Oruminla) Obatalá e domina os quatro ventos. Chamado ao som da bainha de flamboyant. Representa a reencarnação dos antepassados, a falta de memória e sentimento de pesar em mulheres. Bandeira, e saias de pano a Orixá Oya realiza uma combinação de todas as cores, exceto o preto.

É também o Iansã o orixá do rio Níger, uma vez chamado Oya, por sua 9 tributários, nascido em Ira. Oya é um muerteras chamada Orishas com suas irmãs e Obba Yewá. Oya, exerce um poder especial sobre a eggúns, sendo a mãe de nove deles. Guerreira e lutou com Xangô, Oggun em suas batalhas realizadas. Acompanhado Oyó Xangô, quando saiu e foi nomeada rainha deste Kosso. Seu culto é de cobertura da terra, e ouviu Kosso. Seu nome vem do Yorùbá Oya , também conhecido como Yansã Yorùbá Iyámsá (Iyá: Omo mãe: as crianças - Messa: nove).
Os filhos de Xangô Yemaya e não receber, durante o Orixá Sodo e quando ele senta-se como guardiã dos Orixás, Yemaya seus filhos devem receber um ritual especial. 9 otá ursos marrons ou Carmelitas ser encontrado no rio.
Numerologia dos Filhos de Oyá (Iansã). Seu número é 9 e seus múltiplos. O sincretismo é comparada com a Virgem da Candelária e Santa Teresa (02 de fevereiro). Sua cor é o vinho vermelho, marrom ou marrom e 9 cores, exceto o preto. Comprimentar ou saudação a Oyá (Oriki) Jekua Yansã! Ou Eparrei Oyá!


Quem é a família Oya? (Orixá Iansã).
Djembe Obbatala filha e esposa de Ogun, Xangô e beijou pela primeira vez a Obaluaiyê, também irmã de Ayao que é virgem e não assentado.

O Odú de Iansã - Diloggún em Oya.
Ossá (9).
Saber sobre o Odu Osa Meji

Ferramentas de Oya Iansã.

Recipiente em uma panela de barro com uma tampa ou um prato de porcelana de cor marrom ou cores. vidas normalmente secos, em alguns casos, a água do rio e outros apenas polvilhado um pouco de água do rio para sua Ota. Seus atributos são 9 Adams (alças) de cobre, vagens flamboyant, Iruka (rabo de cavalo), um caracol ferramentas manuais, trabalho e guerra, espadas, escudos, os escravos, espadas feixe, coroas, lenços de 9 cores diferentes exceto pá, preto, picareta, ACOF, raios, foice, clube, enxada, ancinho, machado, espada, etc. Elekes sua conta são um marrom com listras brancas e pretas para cada casa Carmelita 9 em algumas contas que fabricou Osha lilás com listras amarelas ou contas brancas alternadas 9 e 9 preto.
Oferendas a Iansã ou Oyá

Ele é oferecido principalmente ocre frutos de berinjela, batata, banana, indiana, rolos de feijão-fradinho, arroz branco com berinjela, óleo de palma, uva, manteiga de cacau, milho assado, coco, etc Ele imolado cabra, galinhas, galinhas d'angola, pombos. Seu ovelha são extravagantes, caimitillo, mamão, mandioca, romã, maravilha, mil flores, gerânio, o coral do mar roxo, pacífica, pepino marrom, verbena, flor de cemitério, mortes horríveis, mudança de voz, banana, artemísia, vergonhoso, cordovão, cânfora, Curujey, croton, cherimóia mongoose, etc


Um instrumento feito de rabo de cavalo de crina preta, Iruka chamado. Nove pulseiras de cobre.
Roupas de Iansã - Trajes de Oya.
Oya veste um vestido e uma saia veio com nove faixas de cores diferentes. Você também pode usar um vestido de fibra seca na parte superior da palma da mão, chamada de folhas de palmeira. Fitas de nove cores cobrem suas cabeças.

Dança de Oya. (um pouco sobre os Atos feito na hora da Dança do orixá Insã ou Oyá)
Quando danças Oya, sacode a iruke para limpar as más influências do ar. Sua dança é muito agitado e muito rápido. É ilusório, uma bacanal. Às vezes, carrega uma tocha acesa na mão direita com círculos feroz ao girar no sentido horário.

Os caminhos de Oyá (Iansã):
Bí Yansã Oyá Funke
Dumitru Oya.
De Oya
Bumi Oya.
Bomi Oya.
Nira Oya.
Oya Iqbal.
Oya Nike.
Tola Oya.
Oya Dira.
Oya Funke
Iya Efon Oya.
Afefere Oya.
Mimu Oya Iansã.
Obinídodo Oya.
Oya Iansã Duma.
Oya Iansã Doco.
Tombow Oya.
Ayawá Oya.
Oya Top.
Antal Oya.
Odo Oya Iansã.
Orirí Yansã Oyá.

Outras qualidades abaixo:
Qualidades de Iansa - Oya - Orixas Candomblé

Características do Omo Oya. (dos Filhos de Iansã)

Eles são pessoas privadas, de um calmo como uma brisa, mas quando você está furiosa tempestade. Eles são como o vento, não gosto de ser trancado em um só lugar, facilmente cansada e monótona vida diária. Os casos são extremamente fiéis, mas em outros dada a casos extraconjugais. Em todos os casos eles são muito ciumentos.

Fonte e texto: cubaYoruba.com

Karma ou Merito


Pergunta: A incumbência de dirigente de Umbanda e candomble, como denominam popularmente de "Pai" ou "Mãe de Santo", é carma ou mérito?

Vovó Benta: Nega véia costuma dizer que a maioria dos presentes que ganhamos tem o papel do pacote mais bonito do que o conteúdo. E esse é um deles. O médium que recebe da espiritualidade a missão de dirigir um agrupamento de outros médiuns, o faz, em primeiro lugar por necessidade de evolução e em segundo lugar porque possui a confiança daqueles que lhe dão tal incumbência.

Vamos falar daqueles que receberam a missão do plano espiritual, projeto realizado antes de sua encarnação na terra e não daqueles dirigentes " feitos" em cursos. Tarefa mediúnica das mais difíceis e que exige dedicação total daquele espírito reencarnado, além de dose extrema de paciência, perseverança, humildade e amor. Mas ao mesmo tempo, exige dele também pulso firme e forte personalidade para impossibilitar que sua colheita seja prejudicada pela invasão das pestes.

A dificuldade de cumprir a tarefa de dirigente sempre se acentua dentro do terreiro, com os médiuns e muito pouco na caridade com o povo. Todo médium de tarefa, é um ser encarnado para curar seu espírito endividado e o terreiro é o hospital onde vai se internar por um longo tempo de sua vida na terra. Sabemos que a maioria dos pacientes são impacientes, não é mesmo? E aí é que complica! O dirigente também não deixa de ser um doente que além de se tratar, agora pode estagiar ajudando aos médiuns de sua corrente " hospitalar".

Isso não o coloca como um semi-deus perfeito do qual não se admitem mais erros, muito menos como alguém que tudo pode, em qualquer hora e em qualquer situação. Dele será exigido posturas mais firmes bem como entendimento mais apurado. Ele deverá se aprimorar constantemente com estudo e reforma íntima, exigindo da corrente igual compromisso.

Tais posturas serão necessárias em função do tamanho de sua responsabilidade e dentre elas está a de cortar o mal pela raiz, priorizando sempre a corrente como um todo, sem privilégios a quem quer que seja. Ao assumir tal posto diante da espiritualidade, antes de reencarnar, já estará consciente de que sua vida não será " comum" e que certamente terá que abdicar de muitas coisas materiais, em favor do lado espiritual.

O termo Pai e Mãe agracia o médium com a postura de se colocar como tal, amparando, educando e auxiliando a corrente como verdadeiros filhos de seu coração. Tarefa mais difícil ainda, pois esses " filhos" não vieram de seu ventre e não nasceram ontem. São adultos, viciados e com personalidade formada. Cada um com seus egos aflorados, com suas necessidades de reformulação e o fato de portarem a mediunidade, já os qualifica como devedores em potencial. E certamente, reeducar um adulto é muito mais difícil do que educar uma criança. É pepino torto.

Observo nos terreiros por onde ando que muito se exige do dirigente e muito pouco se retribui. Falta nos médiuns, desde respeito até aquilo que os deveria mover dentro da corrente, que é amor. Humildade então, meus filhos, é coisa rara. Em compensação sobra bajulação, geralmente usada como meio de se fazer preferido na corrente.

Nega véia costuma dizer que criança que se cria como bibelô, como tal vai quebrar quando adulto. Todo aquele que não teve rédea firme na infância para domar suas más tendências, vai chegar no terreiro e expô-las de modo a perturbar a ordem do lugar. Hora e vez de impor as leis que regem a Casa, independente do que possa pensar a respeito disso, o médium em questão.

Se mesmo indisciplinado, tiver algo de humildade, vai receber o chamamento como aprendizado e ali vai crescer, mas se pelo contrário, além da indisciplina prevalecer nele a arrogância e o orgulho, acolherá como ofensa e infelizmente, o remédio é amargo para essa doença. 


A tarefa é tão árdua que muitos desistem na metade da caminhada, outros se corrompem, mas, ainda bem que uma grande maioria volta à casa com sua coroa iluminada pela luz do dever cumprido e a estes, o mérito de conseguir dar um salto em sua evolução.

Centro Espiritualista Caboclo Pery - ( CECP) 

Nossa raiz vive na pobreza

A África vive a guerra contra a pobreza



Quando olhamos para o mapa-múndi, notamos que o continente africano ocupa uma posição singular: atravessado pelo meridiano de Greenwich e pela linha do Equador, surge como o centro do mundo. Aparente berço da humanidade, a África, tal qual uma mãe, tem de purgar silenciosamente todos os desmandos do "Homo superior".

Fornecedora da mão-de-obra que enriqueceu a Europa, paradoxalmente foi esquartejada na Conferência de Berlim (1884-85): constituiu-se em 53 países separados por fronteiras artificiais, com incontáveis grupos etno-culturais que tiveram sua coexistência, nem sempre pacífica, e seus modos de vida destruídos em nome do progresso.

Não bastasse o quadro natural adverso (1/3 de áreas desérticas e em expansão e florestas impenetráveis), a África é vítima do seu passado: possui o pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e o maior IPH (Índice de Pobreza Humana) do mundo, ou seja, o menor PIB per capita, a menor taxa de urbanização, as maiores taxas de analfabetismo, de subnutrição, de natalidade, de mortalidade, de mortalidade infantil e de crescimento demográfico).

Além disso, convive com as doenças e a fome (na Somália, na Etiópia e no Sudão) e as guerras civis em Angola, Serra Leoa, Burundi, Ruanda e na República Democrática do Congo (ex-Zaire) e de fronteira (Chifre da África).

Sua economia, primário-exportadora, assegura o desenvolvimento, ainda que reduzido, de poucos países (Líbia, Egito, Marrocos, Tunísia, Zimbábue e África do Sul).

A maioria das nações vive da economia de subsistência, da plantation, quando não adoece ou passa fome.

Por ter mercado consumidor escasso, a África não pode participar do mundo globalizado, para o qual, não passa do lar de Tarzan e merece ser castigada, pois ousou sonhar com a liberdade após a "civilizada" 2ª Guerra Mundial. Seu lugar é apenas nos mapas.

Não bastasse isso, há duas décadas, a África da fome, das guerras e dos refugiados morre lentamente, vítima da AIDS. Mais de 23 milhões de casos numa população de 760 milhões de pessoas.

Nos 16 países em que mais de 10% da população está infectada (36% em Botsuana, 25% no Zimbábue e na Suazilândia, 20% na África do Sul e em Zâmbia), o HIV matará cerca de 80% dos adultos.

A malthusiana omissão mundial é tão inquietante quanto a cínica "solidariedaids". A sensação de que a humanidade é matricida é desoladora. Ainda mais quando os jogadores de futebol de Camarões nos dão um exemplo da infinita alegria que é o ato de viver. 




Texto*Márcio Masatoshi Kondo é professor da Cia. de Ética, do Objetivo, Icec-Universitário, do Colégio Móbile e do CLQ-Objetivo

Finalista

                                                                Topblog 2010





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Oxalá te abençoe. Beijos no coração, Mãe Beth.


Quem são os exus Catiços




Exú catiço é um dos grandes conflito na Umbanda com relação a outras religiões, por falta de entendimento, pela ignorância e pelo preconceito. Muitos acreditam que nossos amigos Exús são Demônios, maus, ruins, perversos, que usam sangue humano e se regozijam com as desgraças que podem provocar a um pobre inocente, isso não é verdade não se usa sangue de ser humano. 
No mundo os males da vida que não constituíssem catástrofes naturais eram atribuídos aos Demônios e no mundo atual as pessoas continuam a fazer isso. 
Os Sacerdotes, para combater as forças do mal, tinham que conhecer o nome dos Demônios e perfaziam enormes listas, quase intermináveis. O grupo de sete Demônios maus é com freqüência encontrada em encantamentos antigos. Dividem-se em Machos e Fêmeas. Tinham a forma de meio Humano e meio Animal Cabeça e tronco de Homem ou Mulher, corpo e pernas de cabra e garras nas mãos. Com sede de sangue, de preferência Humano (isso ñ é verdade), mas aceitavam de outros animais. Os demonios frequentavam  caminhos (encruzilhadas), lugares ermos, desertos, especialmente à noite. Nem todos eram maus, havia os Demônios bons que eram evocados para combater os maus. Demônios benignos são representados como guardiões, em número de sete, que guardam as porteiras, portas dos templos, cemitérios, encruzilhadas, casas e palácios. 
Os negros africanos em suas danças nas senzalas, nas quais os brancos achavam que era a forma deles saudarem os Santos, incorporavam alguns Exús, com seu brado e jeito maroto e extrovertidos assustavam os brancos que se afastavam ou agrediam os negros escravos dizendo que eles estavam possuídos por Demônios. 
Com o passar do tempo, os brancos tomaram conhecimento dos sacrifícios que os negros ofereciam a Exú, o que reafirmou sua hipótese de que essa forma de incorporação era devido a Demônios. Assim, como Exú não é bobo, assumiu, sem dizer que sim ou que não. As cores de Exú, também reafirmaram os medos e a fascinação que rondavam as pessoas mais sensíveis. Assim, o que aconteceu foi uma associação indevida, maldosa, simplesmente por similaridades em relação a cores, moradas, manifestação de personalidade. 
Isso com o tempo foram caindo no gosto popular, na psique de pessoas mentalmente e espiritualmente perturbadas e iniciou se construir a visão real, de que Exú é o Demônio. Muitos médiuns despreparados, ou perturbados mental e espiritualmente, recebiam Exús que se diziam Demônios. Nessa onda de horror ou de terror, alguns Umbandistas do passado, por falta de conhecimento ou por ignorância, fizeram tabelas de nomes cabalísticos dos diabos, associando esses nomes aos Exús de Umbanda e comerciantes inescrupulosos ou, simplesmente, ignorantes, criaram imagens de Exús como diabos, cada vez mais estranhos e aterradores com chifre rabos e partes de animais. 
Construindo no imaginário de muitos médiuns e da população Brasileira, um tipo de Exú igual ao Diabo, Exú igual ao Satanás, Exú igual à coisa Ruim. Hoje em dia as casas de Umbanda centros, terreiros, tendas, pelos estudos, pelo conhecimento e pela orientação dos reais Exús, estão abolindo essas imagens e condenando seu uso. Assim como, recriminando médiuns e supostas entidades que se manifestam dessa maneira dentro dos Terreiros. 
Porém, o mal foi feito, e atingiu as mentes mais fracas e, muitas vezes, vemos em certos meios de comunicação que fazem programas religiosos, a invocação dessas aberrações e a indevida associação aos Exús de Umbanda. O que podemos dizer é que quem clama Deus, Deus o tem; quem clama o Diabo, o Diabo o tem. Algumas correntes religiosas estão alimentando na população que participam de seus ritos, de que a culpa para as mazelas de suas vidas são dos Diabos, os Exús, que vêm babando, com as mãos tortas, gruindo, todos tortos desta forma. Essas religiões ou seitas estão alimentando o medo, a ignorância, o preconceito, a discriminação e a ilusão de que a culto pela dor alheia é coisa dado pela Umbanda e pelos seus guias, principalmente os Exús ou casas de encostos como hoje usam chamar mas, casas de encostos são as destes que clamam pelos kiumbas que não são Exús e pondo em risco a vida, a integridade física destas pessoas podendo até mesmo causarem a morte destas pessoas que buscam nas religiões um conforto, equilíbrio espiritual. 
Então fiquem sabendo que isso é mentira, é ilusão é ignorância. Exú combate o mal, ele devolve o que mandam de ruim, é justo em suas decisões e em seus trabalhos. Eles não são e nunca será o Diabo porque o inferno e o Diabo são aqui mesmo nesta terra onde um e outro sempre querem destruir uns aos outros. Por este ou aquele motivo na verdade a maldade está no coração de cada ser humano na índole de cada ser humano ou vocês acreditam que o ladrão rouba por que Deus quer. Não, é no meio onde esta pessoa se criou, por falta de oportunidades e porque existe o receptador (quem compra coisa roubada) o dia que acabarem com os receptadores não existirá mais ladrão porque eles não vão ter para quem vender os seus roubos e assim por diante em qualquer atividade elícita.





Mas então quem é Exú Catiço?

Ele é o guardião dos caminhos, soldado dos Pretos velhos e Caboclos, emissário entre os homens e os Òrìsás, lutador contra o mau, sempre de frente, sem medo, sem mandar recado. 
Exú não faz mal a ninguém, mas joga para cima de quem merece quem realmente é mau o mau que essa pessoa fez a outra. Ele devolve, às vezes com até mais força, os trabalhos que alguns fizeram contra outros. Por isso, algumas pessoas consideram o Exú malvado. Existem entidades que se dizem Exú e que fazem somente o mau em troca de presentes aos seus médiuns ou por grandes e custosas obrigações, serviços. Não se engane Exú que é Exú, não faz mal, a não ser com quem merece e, além disso, quando ajuda a uma pessoa não pede nada em troca, a não ser que a pessoa se comporte bem na vida, acredite em Deus e tenha fé. Seu jeito e seu trabalho. Exú gosta de rir, brincar com as pessoas, ser francos e diretos, não fazem rodeios nem mentem. Gostam de beber e fumar, ao contrário do que muitos pensam que a bebida e o fumo são peças de aproximação, fazendo com que as pessoas se aproximem e fique mais descontraídas como se estivessem em uma festa. 
Mas se não tiver bebida, ou cigarro, eles trabalham do mesmo jeito, porque a finalidade é ajudar aqueles que precisam. Alguns Exús foram pessoas como qualquer outra pessoa comum. Que cometeram alguma falha e escolheram, ou foram escolhidos, a vir nessa forma para se redimirem de seus erros passados, outros, são espíritos evoluídos que escolheram ajudar e continuar sua evolução atendendo, orientando as pessoas e combatendo o mal. Assim, quem diz que os Exús são Demônios, na concepção de que são ruins, ou espíritos sem luz, baixos, não sabe o que está dizendo, ou não conhecem a história de cada Exú, os porquês de sua ritualística, seu modo de trabalho ou sua missão. Em seus trabalhos Exú corta demandas, desfaz trabalhos e feitiços feitos por espíritos malignos (kiumbas). Ajudam nos descarrego retirando os kiumbas e encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior. O dia do Exú é a segunda-feira, bebida cada um tem a sua, sua roupa, quando lhe é permitido tem cores preta e vermelha. Se a pessoa quiser acender uma vela (preta e vermelha) na encruzilhada, colocar charutos ou cigarros, cachaça ou outra bebida de agrado é bem vindo. 
Podem-se colocar também, rosas para as pombo giras com champanhe, pois elas gostam. Assim é Exú. Às Vezes temido, às vezes amado, mas sempre alegre honesto e combatente da maldade no mundo. Linha das Encruzilhadas: Linha da rua, ou seja, o povo da rua responsável por todos os caminhos, o responsável por todas encruzilhadas seria o Rei das Sete Encruzilhadas existe vários Exus dessa linha Capa Preta da Encruzilhada, Sete Encruzilhada, Sete Estrada, Sete Caminhos, Tranca Ruas e outros. Trabalham muito com velas vermelhas e pretas, pretas trabalham muito em encruzilhadas, recebem suas oferendas em encruzilhadas e matas as encruzilhadas de asfalto, concreto não são boas para fazer oferendas para Exús, pois lá vive muitos kiumbas, espíritos atrasados que usam os nomes dos Exús para atrapalhar as pessoas. Linha das Matas: Vivem os Exús que trabalham nas cachoeiras, pedreiras, em matas, rios onde a maioria é caboclos quimbandeiros, trabalham muito com ervas, gostam muito de ensinar banhos, defumações, tudo que envolva ervas. Existe vário tipo de matas, matas serradas, matas fechadas, matas em beira de estrada, de mar, onde existe o determinado Exú responsável. São vários, alguns mais conhecidos como Arranca Toco, Sete Cachoeiras, Pimentas, das Matas, dos Rios. Outras linhas: Linha dos mirins, onde cada Exú tem o mirim representando ele, trabalham com velas cor de rosa e preta, azul e preta, doces, balas, guaranás, mel, etc. O Exú chefe seria o Tiriri e os Exús mirins em sua maioria são serventias de erês. Existe também a linha dos Exus do mar, são piratas, marinheiros e Exús das almas afinal o mar é a calunga grande. 
Trabalham com velas pretas, azuis, com areia. Suas guias são da mesma cor e com conchas e búzios. Outras linhas são às dos ciganos que em sua maioria são da linha das almas, trabalham muito com anéis, jóias, correntes, tudo que envolva dinheiro. Pombo Gira: Pertencem a todas as linhas acima Pombo Gira Cigana, Sete Saia das Matas, Pombo Gira Menina, Dama da Noite, Rosa Caveira e outras. Companheiras (os): Cada Exú e Pombo gira tem sua ou seu companheiro ou companheira, seria como se fosse um braço direito, onde cada Exú ou Pombo Gira for seu companheiro vai junto. Eles têm vários companheiros, mas sempre existe um braço direito, o de confiança e isso podem variar de Exú pra Exú, exemplo, o Tranca Rua das Almas tem como companheira a Pombo Gira das Almas, mas talvez o Exú Tranca Rua que incorpora no João não é o mesmo que incorpora no Mario, sendo da mesma falange, mas eles podem ter companheiros diferentes.

Médium de incorporação de Exú Catiço:

Todos os médiuns que incorporam os seus Exús são predestinados, e como é que o Exú é predestinado a um médium? Por encarnações passadas o Exú pode ser bem evoluído e pouco evoluído, em luz, sabedoria, onde o Exú pode ensinar o médium e aprender também com o médium. A sabedoria não depende só do Exú e sim também do médium, não adianta o médium ter um Exú evoluído, forte e ele ser leigo e fraco, o médium também tem que saber trabalhar, aí o médium também vai evoluir e deve tratar os Exús. 
Fazer obrigações, assentamentos, tem que saber fazer as comidas de cada Exú ou Pombo Gira e em que lugares devem ser colocados assim como os trabalhos para cada Exú ou Pombo Gira. Exú dá e tira muito mais do que deu por isso, os médiuns devem estar bem cocientes do que estão fazendo. 
Existem três tipos de Exús: EXÚ PAGÃO, EXÚ BATIZADO e EXÚ COROADO. EXÚ PAGÃO: São aqueles que não sabem distinguir o bem do mal, trabalha para quem pagar mais. Não é confiável, pois se pego, é castigado pelas falanges do bem, então normalmente se revoltam contra quem o mandou fazer a maldade. EXÚ BATIZADO: 
São todos aqueles que já conhecem o bem e o mal, praticando os dois conscientemente, são os capangueiros ou empregados das entidades, e cujos serviços, e evoluem na prática do bem, porém conservando suas forças de cobrança. Se você der ao Exú ele lhe dará, mas se você não lhe der ele lhe tira por isso nunca prometa nada a um Exú ou Pombo Gira se você não pode cumprir o prometido se não você vai perder muito mais do que ganhou. EXÚ COROADO: 
São aqueles que após grande evolução como empregados das entidades do bem, recebem por mérito, a permissão de se apresentarem como elementos das linhas positivas, Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Ògúns, Sangòs e até como Senhoras. Seriam os guardiões chefes de falange.



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Obrigada Mamãe Oxum

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