Que Mamãe Oxum lhe cubra com seu manto dourado

Afoxé




Todos nos sabemos que o carnaval se aproxima e com ele vem,varias cores,com fantazias as mais variadas,carros alegoricos,pasistas,mestres salas,e junto ñ poderia faltar a ala das baianas que geralmente representam  a ala dos Orixás,na Bahia ,os filhos de Gandhy,os afoxés que desfilam em grande estilo,junto a tudo isso os instrumentos que dão vida as escolas de Samba.
 Ritmo de origem, africana tocado nos terreiros de candomblé da Bahia. Não podemos falar de Ijexá sem falar de Afoxé, a origem e a postura dos afoxés estão diretamente ligadas aos preceitos do candomblé, inclusive na utilização dos instrumentos (atabaques, agogôs, xequerês etc). Seus componentes usam trajes de inspiração africana, e cantam músicas geralmente em dialetos africanos.
Além disso, tem fundamentalmente consciência de grupo, comunidades de valores e hábitos que o distinguem de qualquer outro tipo de bloco ou cordão. Os laços lúdicos-religiosos que congregam as pessoas no afoxé devem sua importância, antes de mais nada, à manutenção de valores culturais ligados aos inúmeros Terreiros de Candomblé da Bahia. O afoxé é uma espécie de "candomblé de rua" que canta e dança no ritmo "Ijexá", numa saudação e louvação às divindades das religiões africanas.



Principais Afoxés

Filhos de Gandhy: Fundado em 18 de fevereiro de 1949 por um grupo de estivadores do Porto da Cidade de Salvador.
Oju Obá: Criado em 20 de novembro de 1985.
Baduê: Criado em 13 de Maio de 1978.
Afetetê: Criado em 09 de março de 1986.
Olori: Criado em 05 de março de 1981. 

 O afoxé irradia o axé dos cânticos e das músicas de quem compõe e participa da expansão de seu som.As mensagens que aludem à trajetória da luta de liberdade pelos direitos de territorialidade, cantadas em yoruba ou no português dos antigos africanos, atualiza num aqui e agora, a alegria e o prazer de pertencer ao afoxé.

Mãe Senhora, Iyalorixá Oxun Muiwa e Iyanassô, esse título recebido do Alaafin Oyó, rei de Oyó, a capital política do reino nagô-yoruba onde Xangô é o orixá patrono, demarcava a territorialidade de seus poderes com a frase “Da porteira para dentro; da porteira para fora”, querendo destacar a soberania absoluta da tradição que assegura a continuidade do axé, dos ilê axé das casas de axé.

Se por um lado no que se refere à liturgia, aos preceitos rituais, os poderes hierárquicos da tradição são absolutos, no que se refere às ações projetadas para fora, elas entram em espaços de luta e afirmação.

É aqui nesse contexto que se situam os afoxés, cujas armas são a estética do encantamento, composta de beleza e alegria; valores da linguagem da tradição nagô se espraiando pelo espaço urbano do carnaval.

Nas vilas e cidades nagô-yoruba na África é comum festivais religiosos acontecerem em espaços públicos. As entidades desfilam acompanhadas pelo povo em procissão, como o culto Gelede dedicado às Mães Ancestrais, em Ketu; festivais do culto aos Egungun, os Baba Egun, os ancestrais masculinos, em diversas cidades do antigo império yoruba; a famosa procissão do Ataojá ao rio Oxun, para as oferendas ao rei Laro, ancestral fundador da cidade de Oshogbo onde Oxun é o orixá patrono, ocasião em que ocorre a visita de vários reis vizinhos que reforçam os laços de amizade; o festival Epa em Ekiti, onde ocorre um cortejo de entidades que proporciona a elaboração da saga da humanidade, na presença das maiores autoridades locais, dentre muitos e muitos outros cortejos.

No Brasil, num contexto histórico adverso para manter viva essas tradições africanas dos cortejos, eles acontecem em meio a certas referências católicas como a procissão da sociedade de Nª. Senhora da Boa Morte, em Cachoeira (BA);, a famosa Lavagem do Bonfim, em Salvador-BA e tantas mais, sem mencionarmos outras referências africano-brasileiras como os cortejos dos Maracatus, em Pernambuco; as Congadas, de Minas Gerais; a coroação dos reis e rainhas do Congo, espalhadas pelo País.

O carnaval abre possibilidades de novos embates para ocupação do espaço público. Algumas instituições se deslocam estrategicamente do espaço das referências católicas para o carnaval, como, por exemplo, os Maracatus.

O afoxé “Troça Carnavalesca Pai Buruko” foi fundado em Salvador (BA), por Deoscoredes Maximiliano dos Santos – Mestre Didi Alapini – descendente da tradicional linhagem Asipa, na roça do Ilê Axé Opo Afonjá, no tempo da inesquecível Mãe Aninha – Iyalorixá Oba Biyi – nos fins da década de 1930. Ele e mais alguns amigos seguiram as orientações da avó Aninha e, depois de algumas tratativas, foi criado o “Pai Buruko”.

Afoxé é palavra da língua yoruba composta de duas outras palavras, “afo”, que é sopro, hálito que acompanha a emissão da palavra pronunciada, de quem a pronuncia; e “axé”, que em geral se traduz por força espiritual, força emanada de uma visão sagrada de mundo.

Desse modo o afoxé irradia o axé dos cânticos e das músicas de quem compõe e participa da expansão de seu som. A levada das mensagens dos integrantes do grupo carnavalesco se faz através do ritmo ijexá, que é característico de Oxun, patrona da música.

Os instrumentos são basicamente pequenos tambores ou atabaques, os agogôs, os xekerés e, ainda, na partida, também os clarins para a execução do hino.

Antes de mais nada, porém, para que as mensagens sejam bem recebidas e tudo ocorra bem, são feitos os preceitos necessários às entidades, para que protejam e abram os caminhos por onde circulará a Troça...

O “Pai Buruko” canta e dramatiza os valores e os desejos de liberdade de sua gente afirmando, desde suas vestimentas, o cabedal de herança do contínuo civilizatório africano e as estratégias da luta de reposição e afirmação existencial no contexto em que acontece.

O afoxé possui alguns momentos característicos após o hino: afirmações e reivindicações

As brincadeiras ao som do ijexá ou do samba de roda:

O afoxé vai evoluindo no ritmo encantador do ijexá e na alegria de seus componentes irmanados na liberdade da afirmação de seus valores, através da brincadeira, da troça, “Troça Carnavalesca Pai Buruko”.

As mensagens que aludem à trajetória da luta de liberdade pelos direitos de territorialidade, cantadas em yoruba ou no português dos antigos africanos, atualiza num aqui e agora, a alegria e o prazer de pertencer ao afoxé"..

 
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Brinque com ele Dourad'oxum

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Obrigada Mamãe Oxum

Vamos brincar um Pouco!!!