Que Mamãe Oxum lhe cubra com seu manto dourado

Culto a Egum - Egun gun


Aproveitando o mês de novembro para falar um pouco sobre Eguns (Babá Egungun), trago aqui um pouquinho mais sobre essa linda e tão importante cultura que muitos fantasiam muito, colocando medo nas pessoas onde os Egum são apenas nossos antepassados (parentes, amigos, familiares de santo, etc.). Dentro da religião Afro (o culto ao orixá, Candomblé, Jejê, Nagô, Angola), as vezes o culto é um pouco difuso, o culto a Egun (Oro, Orun) é tão necessário quanto o culto ao orixá, nem sempre é preciso ter uma babá Egum montado, na maioria das vezes só a reverência é preciso. Dando um exemplo como você para no pé do Babá Exú da casa de santo (Bara Orixá), você cumprimenta, da padê, cachaça, saúda Exú, agradece e faz seus pedidos; o Culto a Egun é importantíssimo e deve ser sempre reverenciado, antes do Toque de orixá, antes de uma Bori, feitura, Obi dágua, Obrigação, isto é, é um culto tão obrigatório quanto o Culto a Eleguá (Exú Bara Orixá). No final do texto traduzido do espanhol para português (já peço desculpa se encontrarem algum erro, pois espanhol com Yoruba é um pouquinho complicado) estarei colocando um vídeo do Culto a Orun (Orô, Egun) para vocês terem uma noção de como o culto é muito parecido com do Lesé Orixá.
Nos países pertencentes ao antigo Império Yorùbá, as empresas têm focado suas práticas no culto de Egun (mortos), de fundamental importância para a religião a partir da cultura, porque, como dizem no sistema religioso Oxa-Ifá ", Iku Lobbi Orixá "(da morte nasceu Orixá), normalmente traduzido como" os mortos levavam a santa. " Para os iorubás, o conceito de morte é muito maior do que as outras religiões, para nós, seres humanos são compostos principalmente de três elementos: EmI (espírito), Ori (alma, cabeça) e Ara (corpo). A EMI e a Ori vivem no Ara separados, Ori é aquele que está aprendendo e sabedoria de outras encarnações, que permanece fechado para a consciência da pessoa até a sua morte, durante iniciação religiosa a pessoa passa por um ritual de corte onde abre um pouco o Ori para abrir seu chakára para outros conhecimentos, que está sempre dentro do Ara, na região próxima da hipófise.
47_Yoruba_egungunO Emi é um que permite o diálogo interno, que guarda memórias desta modalidade e que dá um passo atrás em nossa consciência quando nós incorporamos o ser montado, (virar com santo ou desvirar) com o Orixá, deixando o Ara (corpo). Quando morremos, EMI e Ori viram um só, e o ara (corpo) transforma-se em e deixar o Oku (o corpo morto) e ambos sendo uma só energia esperam o destino, seja para voltar ao Aiye (terra), ou seja, o Atùnwá (reencarnação), se eles se em Egun (morto) ou se Aragbá Orun (rota para Orun ”céu”) e, posteriormente, alcançar o estado de Ara Orun (habitante do Orun). Cult sociedades Iyami Eggun fêmea chamada Agba (minha avó), a maioria fez um culto de Eggun coletivo, não individual, no caso da Companhia Gelede esta energia, que inclui o sexo feminino é de Iyami Oxorongá Eggun, também chamado Nla Iya (mãe que está para além). A Companhia é composto exclusivamente por mulheres Gelede e só lidam com este imenso poder de Iyami Oxorongá. O medo que representa Iyami em partes da Nigéria faz os homens da região em suas festas, dancem vestidos de mulheres com máscaras do sexo feminino e dança em sua honra para apaziguar a raiva e íra para estabelecer um equilíbrio entre as forças masculinas e femininas. Esta empresa não veio com o seu culto da Ilha de Cuba.

Sociedade culto Egun (egungun) do sexo masculino, não é individual, porque uma pessoa não é conhecido o culto em Cuba, mas de forma generalizada, como é no caso da Sociedade Secreta a Oro, que se basea no culto a uma energia que representa o poder sobre os Eguns, através de seu capataz “Oro”. Em o caso de a sociedade Geledé, seu culto praticamente se encontra extinto na África e na América nunca chego a realizar-se.

O poder atribuídos a elas (Yamimxorongá) é tão grande que deve ser cuidadosamente controlado, as vezes com a ajuda da Sociedade mais importantes a Egum, depois destas sociedades que são Eggun individuais, envolvidas nas figuras importantes do culto religioso ou familiar, estas são as "Sociedades Egungún”, onde o culto é baseado Eggun masculino, que se manifestam (as fêmeas não aparecem) e usam figurinos grande tecidos coloridos que os cobrem da cabeça aos pés, este tipo de vestuário em África é chamada Baía EKU e na Bahía o nome Opa.


                                                               Juntos no andomblé
                                                               redeafro.ning.com

     

Parabéns mamãe


Mais triste que a tristeza,
é ter que esconder o amor
que sinto por você!
Mais triste que a tristeza,
é viver tão distante de você!
Mais triste que a tristeza,
é conviver com essa
saudade de você!
Mais triste que a tristeza,
é longe de teus braços ficar!
Mais triste que a tristeza,
é seu carinho não ter!
Mais triste que a tristeza,
é amanhecer e não te ver!
Mais triste que a tristeza,
é ter de te esquecer!
Mais triste que a tristeza,
é não poder ter você  ao meu lado!
Mais triste que a tristeza é ter q comemorar seu aniversario sabendo que não esta mais entre nos,ai a tristeza invade meu peito,mas assim mesmo tendo que aceitar,eu grito pro meu coração ouvir PARABÈNS Mamãeee.TE Amooo

                           11/11/1930 ***21/09/2009


Mãe Beth

Negros exigem punição contra tortura de Mãe de Santo



Negros exigem punição contra tortura de Mãe de Santo
Por: Redação - Fonte: Afropress - 30/10/2010
Salvador - Lideranças negras da Bahia insistem numa audiência com o governador Jacques Wagner, do PT, para pedir o afastamento do comandante geral da PM, Coronel Nilton Régis Mascarenhas (foto), e dos policiais militares Júlio Guedes de Souza, e soldado e aspirante a oficial - identificados, respectivamente, por Jesus e Adjailson -, acusados de tortura e maus tratos contra a Mãe de Santo e líder Sem-Terra, Bernadete Souza.


O caso aconteceu no último sábado, dia 23/10, no Assentamento Dom Hélder Câmara, em Ilhéus, região sul do Estado, quando uma tropa da PM, com fuzis e metralhadoras, invadiu o local em busca de um suposto traficante que teria escondido drogas local. Ao questionar a truculência com que agiam sem ordem judicial, numa área sob o controle do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), a líder religiosa, que é coordenadora do Assentamento, foi presa e incorporou uma entidade (Bernadete é filha de Oxóssi, entidade do Candomblé).


Teria sido então arrastada por 500 metros pelos cabelos, até um formigueiro e exposta ao ataque das formigas para, segundo os torturadores, “tirar o demônio do corpo”. Depois – ainda com a entidade incorporada - foi levada a 7ª COORPIN, onde ficou numa cela masculina. Só foi liberada depois da ação dos ativistas e da danúncia pública.


Segundo relato de testemunhas, durante todo o tempo, os policiais ironizavam que tinham chicote para afastar “satanás” e que os Sem-Terra deviam se queixar ao Governador e ao Presidente.


Ato nacional


Nesta sexta-feira (29/10), o líder da campanha "Reaja ou Será morto", Hamilton Borges Walê, que já vem denunciando o assassinato contínuo de jovens negros na periferia de Salvador, disse a Afropress, que ativistas de 16 organizações se uniram para exigir a audiência, onde pedirão o afastamento do secretário de Segurança, César Nunes, do comandante da Polícia Militar e de todos os envolvidos diretamente na tortura.


Ele ressaltou que a reunião ocorrida esta semana, com o comando da PM, e em que participou a secretaria da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPROMI), Luiza Barrios, não esgota o caso. Na reunião, o comandante designou o Corregedor para receber os manifestantes.


Segundo Walê, contudo, a audiência com Wagner é inegociável e os protestos continuarão com o ato marcado para o dia 13 de novembro, em Ilhéus. “Queremos que esse ato tenha dimensão nacional”, afirmou.


 Atitude do governador


Também nesta sexta-feira, o Secretário Nacional da Diversidade Humana da União Geral dos Trabalhadores (UGT) – a terceira maior central sindical do país – Magno Lavigne, lançou Nota repudiando a ação da PM baiana e se solidarizando com a líder religiosa. “A truculência, violência e tortura contra Bernadete, praticada por policiais militares baianos, tem de ser denunciada nacional e internacionalmente. Exigimos uma posição e uma atitude do governador Jacques Wagner”, afirmou.


Paralelamente, o Movimento Negro Unificado (MNU), por iniciativa da sua coordenadora Nacional, Vanda Gomes Pinedo, iniciou campanha pedindo o envio de cartas ao Governador, a Superintendência de Apoio e Defesa dos Direitos Humanos, ao comando Geral da Polícia Militar, a Secretaria Especial de Direitos Humanos, a SEPPIR, e a Secretaria Especial de Política para Mulheres, denunciando a tortura e a violência praticada contra a líder religiosa.


Narta, a líder do MNU exige a imediata apuração dos fatos e punição dos envolvidos na forma da Lei, retratação da Secretaria de Segurança Pública, e revisão dos programas das corporações, com inclusão de formação continuada, sobre relações raciais no Brasil




Religiosa jogada em formigueiro denuncia intimidação policial
Por: Redação - Fonte: Afropress: Foto: Brasil Candomblé Verdade - 3/11/2010
Ilhéus - A líder religiosa do Candomblé, Bernardete Souza Ferreira, 42 anos, que, na semana passada, foi algemada, arrastada pelos cabelos e jogada por soldados da Polícia Militar da Bahia num formigueiro, por ter pedido explicações para a invasão da área do Incra, onde vive em Ilhéus - o Assentamento Dom Hélder Câmara - denunciou que os mesmos policiais que praticaram a violência contra ela, continuam soltos e passaram a intimidar testemunhas.

“Estamos apreensivos em relação aos policiais. Eles já estiveram na casa de uma das testemunhas. Estes dias um policial que participou da violência esteve em um carro particular na casa da Grace Kely, uma moça que presenciou tudo o que aconteceu comigo”, denunciou.

Passados doze dias desde a violência que sofreu (depois de ser jogada no formigueiro, ela, algemada, foi lançada num camburão e deixada numa cela masculina), Bernadete disse que ainda custa a acreditar no que aconteceu.

“Eu mesmo ainda estou em estado de choque. Me custa acreditar que isso aconteceu em pleno século XXI”, afirmou, em entrevista concedida por telefone, do Assentamento D. Hélder Câmara, ao jornalista e editor de Afropress, Dojival Vieira.

Casada, com o também militante do Movimento Negro Unificado, Moacir Pinho de Jesus, mãe de duas filhas e avó de uma neta de 4 anos - Omidaré -, Bernadete disse que a comunidade de Banco do Pedro, onde vive juntamente com mais 26 famílias de Sem-Terra, num total de 90 pessoas, continua apreensiva e amedrontada.

Ela lembra que, enquanto era arrastada pelos cabelos pelos policiais para o camburão, a neta chorava muito: "Minha netinha só pedia "não levem minha vó", "deixem a minha vó", contou.

Bernadete não lembra quanto tempo ficou na cela masculina no 7º COORPIN, de Ilhéus, para onde foi levada, porém, recorda um detalhe: “Teve um momento que o preso que estava na cela tentou se aproximar de mim e aí alguém [que ela diz não saber quem] não deixou. Imagino que fiquei de três a quatro horas presa na cela”, acrescentou.

Tortura

A sessão de violência e tortura sofrida pela líder religiosa – que é filha de Oxóssi, uma entidade do Candomblé – começou na tarde de sábado, dia 23, quando um destacamento da PM baiana invadiu o Assentamento D. Hélder Câmara, a procura de um homem que supostamente teria escondido drogas no local.

Armados de fuzis e metralhadoras, segundo Bernadete, eles chegaram com violência, hostilizando as pessoas, sem nenhum mandado judicial. Foi, então, que ela tentou argumentar com o comandante da operação – o soldado Júlio de Souza Guedes – que não havia bandidos no Assentamento, pois todos vivem na comunidade há cerca de 12 anos e são trabalhadores. Foi o bastante para receber voz de prisão por desacato a autoridade.

No momento em que estava sendo algemada, incorporou o Orixá Oxóssi - uma entidade do Candomblé - e aí, Guedes, o soldado identificado por Jesus e outro aspirante de oficial, Adjailson – a arrastaram até um formigueiro próximo para, segundo ironizavam "tirar o demônio do corpo". “Essas pessoas não tem nenhuma condição de lidarem com seres humanos e vestem a farda do Estado”, acrescentou.

Depois disso, Bernadete ainda com a entidade incorporada e algemada foi jogada para dentro do camburão. Os PMs riam e diziam que estavam tirando o demônio “em nome de Jesus”. “Quando meu Orixá, que é Oxossi, se manifestou, eles pisaram no meu pescoço e apontaram uma arma prá minha cabeça”, lembra, ainda traumatizada com a violência.

Indignação

Segundo Bernadete, o conforto pela violência, cujas seqüelas ainda estão presentes no seu corpo pela picada das formigas, tem sido a mobilização desencadeada pelos movimentos de terreiros de Candomblé, entidades do movimento social e do movimento negro, indignadas com o caso.

Além de reuniões que estão acontecendo de lideranças que exigem uma resposta e uma posição do Governador, Jacques Wagner, do PT, nesta quarta-feira (03/11), o Secretário Nacional da Diversidade Humana da UGT, Magno Lavigne, anunciou que o II Seminário Nacional da Diversidade, marcado os dias 19 e 20 deste mês, em Salvador, deverá adotar uma posição de repúdio de todos os sindicalistas do país ligados à Central.

Lavigne disse que, ainda esta semana, o presidente da Central, Ricardo Patah – que é presidente do poderoso Sindicato dos Comerciários de S. Paulo – deverá lançar uma Nota Pública denunciando o que ocorreu com a líder religiosa, inclusive, junto aos organismos internacionais do mundo do trabalho, a que a Central tem acesso.

Líder diz que religiosa poderia ter morrido
Por: Redação - Fonte: Afropress - 30/10/2010
Salvador - O líder da campanha “Reaja ou Será Mort@”, que denuncia o assassinato sistemático de jovens negros pela Polícia Militar da Bahia, na periferia de Salvador, Hamilton Borges Walê, disse que as torturas sofridas pela líder religiosa do Candomblé, Bernadete Souza”, poderia poderiam ter provocado sua morte.

“Ela poderia ter sofrido um choque anafilático, porque permaneceu durante muito tempo sob o ataque das formigas”, relatou.

Walê disse que, além da audiência com o governador, as entidades cogitam levar a denúncia aos fóruns internacionais como a Comissão A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Leia, na íntegra, a Carta enviada pela Coordenadora Nacional do Movimento Negro Unificado (MNU), ao governador da Bahia, Jacques Wagner, do PT.





Líder diz que religiosa poderia ter morrido
Por: Redação - Fonte: Afropress - 30/10/2010
Salvador - O líder da campanha “Reaja ou Será Mort@”, que denuncia o assassinato sistemático de jovens negros pela Polícia Militar da Bahia, na periferia de Salvador, Hamilton Borges Walê, disse que as torturas sofridas pela líder religiosa do Candomblé, Bernadete Souza”, poderia poderiam ter provocado sua morte.

“Ela poderia ter sofrido um choque anafilático, porque permaneceu durante muito tempo sob o ataque das formigas”, relatou.

Walê disse que, além da audiência com o governador, as entidades cogitam levar a denúncia aos fóruns internacionais como a Comissão A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Leia, na íntegra, a Carta enviada pela Coordenadora Nacional do Movimento Negro Unificado (MNU), ao governador da Bahia, Jacques Wagner, do PT.

Para atrair os votos de todos os credos, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, assistiu ontem a uma missa pela manhã e disse que é, sim, católica. À noite, a ex-ministra recebeu a 'bênção' de mães de santo em um evento promovido pelo PT.
Pra que tanta MENTIRA,só p ganhar votos,e Agora DILMA,Cade nossos DIREITOS,SOMOS NEGROS AFROS DECENDENTES,Mas somos Mortais igual a VC


 Texto:Rede Afrobrasileira Sociocultural
Leia, na íntegra, a Carta enviada pela Coordenadora Nacional do Movimento Negro Unificado (MNU), ao governador da Bahia, Jacques Wagner, do PT
http://www.afropress.com/noticiasLer.asp?ID=2399
http://www.afropress.com/noticiasLer.asp?ID=2403
http://www.afropress.com/noticiasLer.asp?ID=2400
http://www.afropress.com/noticiasLer.asp?ID=2400

O Ori dos bichos de Oxossi.


O Ori(cabeça) dos animais de Oxossi são um Ewo(uma interdição)deste Orixá. "Oxossi não come a cabeça dos bichos"!

Vamos descrever o mito que explica porque não se oferece o Ori(cabeça) dos bichos à Oxossi.

Comemorando uma caçada vitoriosa, Oxossi deu uma grande festa. Matou um boi e colocou a cabeça na porta do palácio.

Todos os Orixás se faziam presentes na grande festa; Oxum com sua faceirice encantava à todos; Yemanjá com sua elegância, coberta de jóias; Xangô dançava freneticamente ao som dos tambores...

Os bandidos da aldeia vizinha souberam da grande festa dada por Oxossi e se puseram à espreita, aguardando o momento certo para saquear o palácio.

Avançaram, mas quando chegaram na entrada do Palácio a cabeça do boi mugiu, avisando à presença dos inimigos, os quais foram imediatamente pegos e mortos, ficando o palácio salvo do saque.

Desse dia em diante, Oxossi exigiu que não se oferecesse cabeças em seus rituais. E em consideração passou a cultuar o boi como um animal sagrado.

Apenas uma qualidade de Oxossi aceita a cabeça do boi.


(Òsóòsi) é o deus caçador, senhor da floresta e de todos os seres que nela habitam, orixá da fartura e da riqueza. Actualmente, o culto a Oxóssi está praticamente esquecido em África, mas é bastante difundido no Brasil, em cuba e em outras partes da América onde a cultura iorubá prevaleceu. Isso deve-se ao facto de a cidade de Kêtu, da qual era rei, ter sido destruída quase por completo em meados do século XVIII, e os seus habitantes, muitos consagrados a Oxossi, terem sido vendidos como escravos no Brasil e nas Antilhas. Esse facto possibilitou o renascimento de Kêtu, não como estado, mas como importante nação religiosa do Candomblé.
Oxóssi é o rei de Kêtu, segundo dizem, a origem da dinastia. A Oxóssi são conferidos os títulos de Alakétu, Rei, Senhor de Kêtu, e Oníìlé, o dono da Terra, pois em África cabia ao caçador descobrir o local ideal para instalar uma aldeia, tornando-se assim o primeiro ocupante do lugar, com autoridade sobre os futuros habitantes. É chamado de Olúaiyé ou Oni Aráaiyé, senhor da humanidade, que garante a fartura para os seus descendentes.
Na história da humanidade, Oxóssi cumpre um papel civilizador importante, pois na condição de caçador representa as formas mais arcaicas de sobrevivência humana, a própria busca incessante do homem por mecanismos que lhe possibilitem se sobressair no espaço da natureza e impor a sua marca no mundo desconhecido.
A colecta e a caça são formas primitivas de busca de alimento, são os domínios de Oxóssi, orixá que representa aquilo que há de mais antigo na existência humana: a luta pela sobrevivência. Oxóssi é o orixá da fartura e da alimentação, aquele que aprende a dominar os perigos da mata e vai em busca da caça para alimentar a tribo. Mais do que isso, Oxóssi representa o domínio da cultura (entendendo a flecha como utensílio cultural, visto que adquire significados sociais, mágicos, religiosos) sobre a natureza.
Astúcia, inteligência e cautela são os atributos de Oxóssi, pois, como revela a sua história, esse caçador possui uma única flecha, por tanto, não pode errar a presa, e jamais erra. Oxóssi é o melhor naquilo que faz, está permanentemente em busca da perfeição.
Em África, os caçadores que geralmente são os únicos na aldeia que possuem as armas, têm a função de salvar a tribo, são chamados de Oxô, que significa guardião. Oxóssi também foi um Òsó, mas foi um guardião especial, pois salvou seu povo do terrível pássaro das Iyá-Mi.
Outras histórias relacionadas com Oxóssi apontam-no como irmão de Ogum. Juntos, eles dominaram a floresta e levaram o homem à evolução. Além de irmão, Oxóssi é grande amigo de Ogum – dizem até que seria seu filho, e onde está Ogum deve estar Oxóssi, as suas forças completam-se e, unidas, são ainda mais imbatíveis.
Oxóssi mantém estreita ligação com Ossaim (Òsanyìn), com quem aprendeu o segredo das folhas e os mistérios da floresta, tornou-se um grande feiticeiro e senhor de todas as folhas, mas teve que se sujeitar aos encantamentos de Ossaim.
A rebeldia de Oxóssi é algo latente na sua história. Foi desobedecendo às interdições que Oxóssi se tornou orixá.
Tal como Xangô, Oxóssi é um orixá avesso à morte, porque é expressão da vida. A Oxóssi não importa o quanto se viva, desde que se viva intensamente. O frio de Ikú (a morte) não passa perto de Oxóssi, pois ele não acredita na morte.
Características : Geralmente, a filha desse santo chama a atenção dos homens pelo corpo bonito, com seios, pernas, coxas e quadris fartos. Mas por trás dessa aparência feminina esconde-se uma verdadeira guerreira, disposta a tudo para agarrar o homem de sua vida. É aquela que sustenta qualquer problema de seu companheiro,que está sempre a seu lado e não o deixa cair. Apesar de ter atitudes firmes, que indicam grande auto-suficiência, ela vive à procura de sua outra metade e entrega-se totalmente quando ama. Por isso, exige do homem a mesma coisa e sofre demais por ciúme. Para ela, o companheiro ideal deve ser forte, inteligente e dominador nos assuntos sexuais. Em troca, ela “esquentará” o mais frio dos mortais.
O filho de Oxóssi tem muito medo de ser rejeitado pela pessoa na qual está interessado e então espreita bem o seu alvo antes de atirar sua flecha. Não é difícil identificá-lo. Tem aparência tímida e, num grupo, é sempre aquele que ouve muito antes de expressar suas opiniões. Age assim também nos assuntos do coração. Cuidadoso, vai demorar a se declarar, mas, quando o fizer, a mulher se surpreenderá porque encontrará nele um homem expansivo, disposto a cercá-la com tudo o que estiver ao alcance de suas posse.
Sicretismo: São Sebastião
Dia da Semana: Quinta-feira
Cores: Verde, azul e escarlate; azul-turqueza e azul com dourado.
Domínios: Matas, fotosíntese, caça, alimento e sustento.
Saudações: Ode, òkè àró
Símbolos: Suas insígnias são o OFÁ (arco e a flecha de metal, conjugados), e o IRUKERÉ (espanta-mosca – símbolo dos Reis na África e afugentador e dominador de Égúns); e os Oge – Chifres de touro – chamados Olugboohun (o Senhor escuta minha voz), que é um poderoso meio de comunicação entre o Aiyé e Orún.
 Fonte: http://cantodoaprendiz.

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