O Ori(cabeça) dos animais de Oxossi são um Ewo(uma interdição)deste Orixá. "Oxossi não come  a cabeça dos bichos"!
Vamos descrever o mito que explica porque não se oferece o Ori(cabeça) dos bichos à Oxossi.
Comemorando uma caçada vitoriosa, Oxossi deu uma grande festa. Matou um boi e colocou a cabeça na porta do palácio.
Todos os Orixás se faziam presentes na grande festa; Oxum com sua faceirice encantava à todos; Yemanjá com sua elegância, coberta de jóias; Xangô dançava freneticamente ao som dos tambores...
Os bandidos da aldeia vizinha souberam da grande festa dada por Oxossi e se puseram à espreita, aguardando o momento certo para saquear o palácio.
Avançaram, mas quando chegaram na entrada do Palácio a cabeça do boi mugiu, avisando à presença dos inimigos, os quais foram imediatamente pegos e mortos, ficando o palácio salvo do saque.
Desse dia em diante, Oxossi exigiu que não se oferecesse cabeças em seus rituais. E em consideração passou a cultuar o boi como um animal sagrado.
Apenas uma qualidade de Oxossi aceita a cabeça do boi.
(Òsóòsi) é o deus caçador, senhor da floresta e de todos os seres que  nela habitam, orixá da fartura e da riqueza. Actualmente, o culto a  Oxóssi está praticamente esquecido em África, mas é bastante difundido  no Brasil, em cuba e em outras partes da América onde a cultura iorubá  prevaleceu. Isso deve-se ao facto de a cidade de Kêtu, da qual era rei,  ter sido destruída quase por completo em meados do século XVIII, e os  seus habitantes, muitos consagrados a Oxossi, terem sido vendidos como  escravos no Brasil e nas Antilhas. Esse facto possibilitou o  renascimento de Kêtu, não como estado, mas como importante nação  religiosa do Candomblé.
Oxóssi é o rei de Kêtu, segundo dizem, a origem da dinastia. A Oxóssi  são conferidos os títulos de Alakétu, Rei, Senhor de Kêtu, e Oníìlé, o  dono da Terra, pois em África cabia ao caçador descobrir o local ideal  para instalar uma aldeia, tornando-se assim o primeiro ocupante do  lugar, com autoridade sobre os futuros habitantes. É chamado de Olúaiyé  ou Oni Aráaiyé, senhor da humanidade, que garante a fartura para os seus  descendentes.
Na história da humanidade, Oxóssi cumpre um papel civilizador  importante, pois na condição de caçador representa as formas mais  arcaicas de sobrevivência humana, a própria busca incessante do homem  por mecanismos que lhe possibilitem se sobressair no espaço da natureza e  impor a sua marca no mundo desconhecido.
A colecta e a caça são formas primitivas de busca de alimento, são os  domínios de Oxóssi, orixá que representa aquilo que há de mais antigo  na existência humana: a luta pela sobrevivência. Oxóssi é o orixá da  fartura e da alimentação, aquele que aprende a dominar os perigos da  mata e vai em busca da caça para alimentar a tribo. Mais do que isso,  Oxóssi representa o domínio da cultura (entendendo a flecha como  utensílio cultural, visto que adquire significados sociais, mágicos,  religiosos) sobre a natureza.
Astúcia, inteligência e cautela são os atributos de Oxóssi, pois,  como revela a sua história, esse caçador possui uma única flecha, por  tanto, não pode errar a presa, e jamais erra. Oxóssi é o melhor naquilo  que faz, está permanentemente em busca da perfeição.
Em África, os caçadores que geralmente são os únicos na aldeia que  possuem as armas, têm a função de salvar a tribo, são chamados de Oxô,  que significa guardião. Oxóssi também foi um Òsó, mas foi um guardião  especial, pois salvou seu povo do terrível pássaro das Iyá-Mi.
Outras histórias relacionadas com Oxóssi apontam-no como irmão de  Ogum. Juntos, eles dominaram a floresta e levaram o homem à evolução.  Além de irmão, Oxóssi é grande amigo de Ogum – dizem até que seria seu  filho, e onde está Ogum deve estar Oxóssi, as suas forças completam-se  e, unidas, são ainda mais imbatíveis.
Oxóssi mantém estreita ligação com Ossaim (Òsanyìn), com quem  aprendeu o segredo das folhas e os mistérios da floresta, tornou-se um  grande feiticeiro e senhor de todas as folhas, mas teve que se sujeitar  aos encantamentos de Ossaim.
A rebeldia de Oxóssi é algo latente na sua história. Foi  desobedecendo às interdições que Oxóssi se tornou orixá.
Tal como Xangô, Oxóssi é um orixá avesso à morte, porque é expressão  da vida. A Oxóssi não importa o quanto se viva, desde que se viva  intensamente. O frio de Ikú (a morte) não passa perto de Oxóssi, pois  ele não acredita na morte.
Características : Geralmente, a filha desse santo  chama a atenção dos homens pelo corpo bonito, com seios, pernas, coxas e  quadris fartos. Mas por trás dessa aparência feminina esconde-se uma  verdadeira guerreira, disposta a tudo para agarrar o homem de sua vida. É  aquela que sustenta qualquer problema de seu companheiro,que está  sempre a seu lado e não o deixa cair. Apesar de ter atitudes firmes, que  indicam grande auto-suficiência, ela vive à procura de sua outra metade  e entrega-se totalmente quando ama. Por isso, exige do homem a mesma  coisa e sofre demais por ciúme. Para ela, o companheiro ideal deve ser  forte, inteligente e dominador nos assuntos sexuais. Em troca, ela  “esquentará” o mais frio dos mortais.
O filho de Oxóssi tem muito medo de ser rejeitado pela pessoa na qual  está interessado e então espreita bem o seu alvo antes de atirar sua  flecha. Não é difícil identificá-lo. Tem aparência tímida e, num grupo, é  sempre aquele que ouve muito antes de expressar suas opiniões. Age  assim também nos assuntos do coração. Cuidadoso, vai demorar a se  declarar, mas, quando o fizer, a mulher se surpreenderá porque  encontrará nele um homem expansivo, disposto a cercá-la com tudo o que  estiver ao alcance de suas posse.
Sicretismo: São Sebastião
Dia da Semana: Quinta-feira
Cores: Verde, azul e escarlate; azul-turqueza e azul  com dourado.
Domínios: Matas, fotosíntese, caça, alimento e  sustento.
Saudações: Ode, òkè àró
Símbolos: Suas insígnias são o OFÁ (arco e a flecha de  metal, conjugados), e o IRUKERÉ (espanta-mosca – símbolo dos Reis na  África e afugentador e dominador de Égúns); e os Oge – Chifres de touro –  chamados Olugboohun (o Senhor escuta minha voz), que é um poderoso meio  de comunicação entre o Aiyé e Orún.
 Fonte: http://cantodoaprendiz.
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