Que Mamãe Oxum lhe cubra com seu manto dourado

Fios de Conta




Fio-de-contas são colares normalmente feitos de miçangas coloridas de acordo com o Orixá, Inkice, Vodun, cada fio-de-conta tem um significado, através do fio-de-conta é que se pode saber o grau de iniciação de uma pessoa do candomblé, e a que nação pertence.
Nunca é feito com fio-de-nylon, é sempre feito com cordonê para absorver o axé do amassí e do abô feito de folhas sagradas a que é submetido e outros axés.
Pode ser chamado de fio-de-conta desde um fio único de miçangas até um colar com vários fios presos por uma ou várias firmas.
A quantidade de fios pode variar de uma nação para outra na correspondência de cargos, pode ser feito de gomos intercalados com firmas.
Na hierarquia do candomblé toda pessoa que entra para a religião será um abian e ficará sendo até que se inicie.
Tipos de fio-de-contas
· "Ian, Inhã ou Yian" - ao abian só é permitido o uso de fio-de-contas simples de um fio só, um na cor branco leitoso que corresponde à Oxalá, Lembá, Lissa, de acordo com a nação e um na cor do Orixá da pessoa quando já tenha sido identificado, dessa forma pode-se saber que a pessoa é um abian e qual é seu Orixá.
· "Delogum ou Delogun" - ao Iaô é permitido usar o delogun que é um fio-de-contas formado por vários fios de miçangas (a quantidade de fios pode variar de acordo com a nação) tendo como fecho uma "firma" que pode ser africana ou nacional, também pode ter o fecho de búzios dependendo da nação e do Orixá/Nkisi/Vodun do Iaô.
· Um egbomi usa colares de um fio só, com contas de cristal ou miçangas na cor do Orixá intercaladas com corais ou firmas africanas.
· A posição de uso do fio-de-contas, também tem suas características próprias, o abian e o Iaô e os egbomis de santa mulher sempre usarão na posição vertical pendurado no pescoço. Já os egbomis de santo aboró poderão usar na transversal sobre um ombro só cruzando o abdomem.
Materiais usados para fazer o fio-de-conta
· miçangas
· contas de cristal
· búzio
· coral
· coral da terra
· azeviche
· âmbar
· prata
· bronze
· ouro
Tipos de fio-de contas
· brajá
· Humgebê

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Cargos e Herarquias




Uma casa de santo, seja de Umbanda ou Candomblé, além dos filhos de santo, tem outros participantes que dão suporte aos trabalhos, além de serem considerados, em alguns casos, autoridades na casa.
Tais elementos são os Ogãs e Ekédis. A principal características desses filhos, é a falta da capacidade de manifestarem o Orixá ou a Entidade Espiritual. Não são rodantes, como se diz normalmente sobre os filhos de santo que têm a capacidade de receberem a entidade, ou seja, de manifestarem através da matéria a personificação do espírito.

Ekéjì (em iorubá) e Ogán são na realidade "Ekéjì Òrìsà" (a segunda pessoa para o Òrisà). No caso, a primeira pessoa do Òrìsà é o babalorixá ou iyalorixá. Ekéjì é um cargo que se divide em algumas categorias e seus atributos (dependendo da categoria) sâo cozinhar para a casa de culto, puxar cânticos sagrados da casa, auxiliar o babalorixá ou iyalorixá, costurar e vestir os Órisà, preparar a pintura dos ìyàwó, etc. Algumas destas tarefas podem ser realizadas também por ìyawó, mas o mais comum é as ekéjí fazerem.


Os Ogãs, mesmo os de Umbanda, normalmente não incorporam, embora possa o mesmo ocorrer em alguns casos. Neste caso, não se trata de um Ogã propriamente dito, e sim de médiuns, que podem ser filhos ou não da casa, que estariam momentaneamente ajudando na festa ou sessão, tocando o atabaque. De qualquer forma, é um problema, pois o atabaque é o elemento que faz a chamada da Entidade, e se no meio do toque, o Ogã ao invés de manter a vibração do toque, manifesta-se com ela, poderá criar uma quebra de concentração e conseqüentemente uma quebra fluídica. Seguramente isso ocasionará transtornos em médiuns mais novos como nos mais velhos também.Como também pode ocasionar acidentes,como cair ou se bater nas atabaques ou mesmo nos filhos de santo

Embora não incorporem, com freqüência possuem outras mediunidades, como intuição, visão ou Audição.
Em algumas casas de Umbanda costuma-se dar à pessoas de bom nível social ou amigos que se apresentam para o trabalho e ajuda da casa, títulos de Ogãs. Estes entretanto, que na verdade não participam da vida ativa do centro e comparecem eventualmente às sessões comuns e muito ativamente nas festas, são uma categoria especial e recebem funções específicas, tais como; fiscais da freqüência, servirem bebidas e comidas aos convidados e procurar manter a normalidade dos trabalhos, impedindo o acesso de elementos negativos que possam criar algum problema.

O Ogã e a Ekédi, são funções ou capacitações de indivíduos nas diversas nações de Candomblé. Nas diversas nações afro - descendentes recebem nomes específicos. Trataremo - os aqui como Ogã e Ekédi, levando em consideração serem esses os termos mais conhecidos por iniciados . Os Ogãs e Ekédis não são apenas iniciantes a espera da manifestação dos Orixás, ou pessoas que possam ajudar de alguma forma a casa. No Candomblé, Ogã e Ekédi, são cargos que já vêm determinados às pessoas.


O Ogã e a Ekédi, primeiramente são suspensos pelo Orixá e futuramente confirmados em iniciação particular, diferente em alguns aspectos, da iniciação dos demais Filhos de Santo. Possuem poderes específicos dentro dos barracões, pois são autoridades especiais, sendo considerados pais e mães por natureza. A eles são atribuídos os atabaques, os sacrifícios animais, a guarda de elementos espirituais do culto, colheita de ervas, responsabilidade pela cozinha do santo, auxílio imediato ao Babalorixá / Yalorixá nos Ebós e obrigações dadas nos filhos. São Mães e Pais Pequenos, Mães Criadeiras, verdadeiras mães e pais a quem os filhos devem respeito e carinho.

É importante lembrar que guardada as proporções de cada uma das funções, tantos uns como outros, são importantíssimas em suas funções e seria muito difícil, quase impossível, vários objetivos do culto serem alcançados sem suas presenças.
Respeitem e tratem muito bem, com carinho, amor e devoção aos seus Ogãs, Ekédis, Mães e Pais Pequenos, são eles que de alguma forma, fazem com que o caminho a ser trilhado, por todos, dentro da religião, seja menos penoso, mais alegre e muito mais feliz.

Cargos Na Umbanda e Candomblé

Ialorixá/Babalorixá onde:Ia = Mãe,Baba = Pai. Líder do terreiro, o responsável pela iniciação de novos filhos de santo e por todo o culto aos orixás de uma casa. É o responsável material pelas ordens, quer espirituais, quer materiais, emanadas da Cúpula Espiritual. É quem controla todos os médiuns, na disciplina, na pontualidade, nos uniformes, na organização de obrigações, festividades, enfim toda a parte material dos rituais de um terreiro.

Ialaxé/Babalaxé Zelador(a) de Santo.
Iakekerê/Babakekerê Mãe Pequena/Pai pequeno. Auxiliar direta da mãe ou pai de santo.

Ogã Médium do sexo masculino que não incorpora Orixá. Apesar de sua principal função ser a de auxiliar a manter o terreiro em ordem, fazendo pequenos consertos, a pintura, auxiliando nas despesas, fazendo serviços que exige força física e tirar o couro dos animais de quatro pés sacrificados, há vários Ogãs com diferentes funções num terreiro.

Ogã Calofé É o responsável por toda a corimba à ser puxada no terreiro, é também instrutor de toques de atabaque. Só existe Um Ogã Calofé em cada terreiro.
Ogã Alabê Ogãs que tocam atabaques, também chamados de “Ogã de couro”, subordinados ao Ogã Calofé.

Ogã-de-Corimba ou Ogã-de-Canto Médium preparado, exclusivamente para a puxada da Corimba (Pontos Cantados), respondendo diretamente ao Ogã Calofé, à Mãe Pequena, ou em última instância, ao Chefe do Terreiro.


Pejigã Ogã responsável pêlos cuidados com o orixá do peji (quarto de santo). É ele quem verifica, juntamente com a iakekerê, se tudo está em ordem no peji.

Axogun, Ogã-de-Faca ou Mão-de-Faca Ogã responsável pelo sacrifício dos animais aos orixás, preparado especialmente para efetuar toda e qualquer matança de animais, (muito usado em Nação). Existem Axoguns que só podem sacrificar animais de 2 patas.

Olossain ou Mão-de-Ofá Ogã responsável por encontrar nos matos as folhas necessárias para os rituais e Pelo culto de Ossaim no terreiro. Preparado especialmente para fazer a Colheita e a quinagem (maceração) das ervas usadas na Umbanda , para Amacís, assim como para remédios e banhos de descarrego.


Ekede Mulher que tem como função: auxiliar o orixá, dançar com ele, vesti-lo, enxugar seu suor durante a dança (por isso que trazem sempre uma toalha no ombro), etc. Geralmente é escolhida pelo próprio orixá incorporado. Tem como característica mediúnica o dom de favorecer a incorporação nos médiuns, sendo de extrema importância no desenvolvimento e na chamada dos guias na sessão. Também auxilia na organização da sessão durante a mesma.


Iatebexê Ekede responsável pelos cânticos e reza dos orixás.

Ebomi Todas as pessoas feitas no Santo, que tenham mais de sete anos de feitura.
Ialaxé Aquela que cuida dos axés dos orixás, como os pós, os pigmentos, as ferramentas e os “temperos” das comidas sagradas.

Jibonã Responsável pêlos abiãs recolhidos para a iniciação e pêlos ensinamentos que este recebe durante o período de recolhimento. Também chamada de “mãe criadeira”.


Dagã, Sidagã, Adagan ou Cambono-de-Ebó Responsáveis pelos culto de Exu, especialmente pelo padê. Subordinado diretamente à Mãe de Santo, sendo o único responsável, por todas as entregas negativas do Terreiro.


Iyabassé Responsável pela comida dos orixás e pela cozinha ritual em geral. É ela quem prepara os alimentos dos orixás (ageuns, amalás) e os ebós. É a responsável pela cozinha do terreiro, pela confecção de toda e qualquer comida necessária nos trabalhos.

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Iaô Médium (mulher) com feitura no Santo, com menos de sete anos de Santo feito.

Abiã Indivíduo ainda não iniciado, que passou apenas pela pré-iniciação do bori.
.
Iamoro Pessoa encarregada de tomar conta dos Yawos que estão fazendo Santo. Yamorô é encarregada de levar a água do padê de Exú para fora do barracão.
Babá-Efun e Ia-Efun Homem ou Mulher que faz a pintura dos Yawos
( pintura=Efun ).


Texto Mãe beth



Doenças Espirituais





Inúmeras são as pessoas doentes - espiritualmente falando -, pois tudo começa pelo "eu" da pessoa. Há males de todos os tipos, imagináveis ou não. Males que, na maioria das vezes, trazem a infelicidade eterna.

Nos hospitais de doenças mentais , boa porcentagem dos casos sempre é comprovadamente devida a problemas espirituais, que, no entanto, poderiam ter sido "tratados" dentro do devido tempo.

Descontrole emocional, nervosismo em excesso, amargura, complexo de inferioridade, angústia permanente também têm a ver, na maioria das vezes, com a espiritualidade. Assim como também se atribuem a ela caminhos de vida com dificuldades maiores que o natural - pois nada é fácil! -, mas quando as derrotas são maiores do que as vitórias, normalmente também trata - se do mesmo tipo de "doença".

Tendência ao suicídio é outra anormalidade usualmente trazida por doenças espirituais de herança familiar, assim como filhos revoltados sem motivo aparente, transtornos e desavenças nos lares.

Estão neste rol ainda as dificuldades na vida amorosa, associados à solidão, que desencadeiam outros tipos de sofrimento, ou mesmo várias pessoas "atravessadas" no caminho que não se consegue identificar, além dos vários casamentos que não perduram.

A maioria das doenças físicas é trazida pelo espírito. Um exemplo simples é o câncer, mal proveniente da mágoa, da desarmonia, do desespero e de outros sentimentos ruins.

Cada um desses problemas pode ser detectado pelos oráculos sagrados (búzios). As pessoas podem ter, como causadores desses obstáculos , um "encosto", representado pela presença espiritual de alguém que já faleceu, que pode ser de parentes, amigos ou inimigos, mandados através de "feitiçaria" ou não.

Neste contexto, acontece também o resgate de dívidas de vidas passadas ou da mediunidade não-cuidada, o que também pode ocasionar muitas doenças.

O Candomblé, ao lado do Judaísmo, são considerados os cultos mais antigos do planeta. Neles, as curas são feitas através de atuação sobre o campo magnético que reveste o corpo (aura), a alma ou o espírito. Ainda segundo a tradição, a cura através da Fitoterapia (pelas folhas), foi trazida pelo Candomblé.

No Judaísmo, os problemas são detectados pelo rabino, que executa o "capará", que consiste da passagem de oferendas pelo corpo e da verificação de onde deve ser "despachado". No Candomblé esta personagem é assumida pela mãe ou pai-de-santo, que também emprega o mesmo método.

Se todo "ser" entendesse que a religião é a criação , a religação do homem com Deus, compreenderia que tudo vem da cultura de cada região ou país, o que leva seus habitantes a adorarem ou respeitarem o mesmo Deus, e que nenhuma outra cultura religiosa que se dedica a algo que não sejam as raízes do Candomblé pode prometer a cura espiritual.



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O Significado do Sangue

Gotas

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SANGUE BRANCO:

O sêmen, a saliva, o hálito, as secreções e o plasma são considerados os portadores de sangue branco no reino animal. O caracol, igbin, sacrificado a Osalá é um bom exemplo de animal de sangue branco. No reino vegetal, esta no sumo das plantas leitosas e nas bebidas alcoólicas extraídas das palmeiras e de outros vegetais, também esta no iyerosún ( pó utilizado pelos Babalaôs no Opele Ifá) e na banha de orí ( espécie de banha vegetal). No reino mineral temos o sal, o efun (espécie de giz branco), a prata e o chumbo.

Todos esses elementos são portadores de asé e combinados reforçam, ampliam, e restabelecem a relação entre os homens e os deuses. o asé é uma força vital que pode ser acumulada, aumentada, e o sacrifício, com a utilização das mais variadas fontes de asé, provenientes de todos os reinos da natureza, é que fortalece o poder do orisá e dos Candomblés.


SANGUE PRETO:

No reino animal, o sangue preto é encontrado principalmente nas cinzas dos animais sacrificados. Sendo a cor verde variação da cor preta, assim como o azul, o sumo das folhas, o pó azul chamado wájí e extraido das árvores, são exemplos do sangue preto no reino vegetal. Já no reino mineral, encontramos o carvão e o ferro.

A esses elementos relacionam-se mais diretamente os orisás da Terra como ogun, Oxóssi, Ossain e muitos outros. Isso não quer dizer, evidentemente, que deuses ligados a outros elementos não os utilizem. Porém que da mesma forma que a cor vermelha é associada imediatamente ao fogo, o preto é associado à terra e o branco à água e ao ar.


SANGUE VERMELHO:

O sangue divide-se em 3 categorias: o vermelho, o preto e o branco, e os elementos detentores de asé são encontrados nos reinos animal, vegetal e mineral, configurando a parte material, visível e palpável da força vital.

O sangue vermelho do reino animal é representado pelo fluxo menstrual, pelo sangue dos animais e pelo sangue humano, portanto, todas as pessoas são portadoras de asé. No reino vegetal, o azeite de dendê, o ossún e o mel extraído das flores são os melhores exemplos. Os metais como o bronze e o cobre são portadores de sangue vermelho provenientes do reino mineral.

O sangue vermelho esta mais diretamente relacionado às coisas quentes, ao movimento e ao fogo, razão pela qual os orisás que exigem uma quantidade maior desses elementos dominam exatamente esses aspectos da natureza, como Esú, Sangò e Oyá ASÉ.

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Escrito por Alexandre d'Òsùn

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O Que é o Ebó


Ebó nada mais é do que uma limpeza espiritual, contendo vários tipos de comida ritual. Como alguns dizem é uma limpeza da aura, de uma pessoa, de uma casa, de um local de comércio. Transfere-se para os alimentos a energia maléfica que está na pessoa ou no local, com a ajuda de Exú e dos Orixás.

Não adianta só oferecer as comidas, o segredo está nas cantigas, e na receita, algumas podem ser conhecidas mas a maioria faz parte do segredo do Candomblé. Pode-se fazer ebó para abrir os caminhos para emprego, ebó de saúde, ebó de prosperidade, o que varia é a receita. Existem vários tipos de ebós, mas sempre será feito de acordo com o determinação do jogo de búzios merindilogun.

No jogo de búzios define-se a qual orixá será oferecido o ebó, sendo que cada um leva seus ingredientes especiais tais como: o pombo de Oxalá, a batata doce de Oxumaré ou a canjica de Ogun. Há ainda aqueles ebós pra afastar espíritos desencarnados que ainda atrapalham a vida de alguns chamado de ebó de Egun, e outros para curar traumas e ajudar no esquecimento e superação de experiências ruins, o ebó de "susto" é para prevenir problemas no futuro.

Não são em todos eles que ocorre a sangria de animais, pois há os chamados ebós brancos ou sêcos, nos quais não são permitidos qualquer sacrifício e os animais utilizados, geralmente neste caso os frangos e galos são soltos na natureza com vida.

Após o ritual do ebó as folhas sagradas são usadas de forma ordenadas nos banhos liturgicos, podendo ser nescessário o uso de água sagrada. Existe uma rígida cartilha a ser seguida para que se tenha resultados, e o sacrifício seja aceito. As proibições denominado de ewo são revelados, por exemplo: a não ingestão de qualquer tipo de carne vermelha nem tão pouco frutas vermelhas ou ácidas (incluindo seus sucos), a abstinência principalmente de praticas sexuais como também beijos e abraços, fica proibido a ida a velorios, hospitais, cemitérios ou mesmo a passagem sob arames farpados ou escadas, a bebida alcoolica é um verdadeiro tabu.

O ritual é largamente praticado em diversas casas e centros religiosos de candomblé e obtém elogios os resultados obtidos por seus praticantes.



Extraido do Livro O Misterio dos Orixás





Os Pretos Velhos

Gotas

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Preto-velho na Umbanda, são espíritos que se apresentam em corpo fluídico de velhos africanos que viveram nas senzalas, majoritariamente como escravos que morreram no tronco ou de velhice, e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro. Sábios, ternos e pacientes, dão o amor, a fé e a esperança aos "seus filhos".

São entidades desencarnadas que tiveram pela sua idade avançada, o poder e o segredo de viver longamente através da sua sabedoria, apesar da rudeza do cativeiro demonstram fé para suportar as amarguras da vida, conseqüentemente são espíritos guias de elevada sabedoria geralmente ligados à Confraria da Estrela Azulada dentro da Doutrina a alegria e pureza + fortaleza e atividade + sabedoria e humildade, trazendo esperança e quietude aos anseios da consulência que os procuram para amenizar suas dores, ligados a vibração de Omolu, são mandingueiros poderosos, com seu olhar prescrutador sentado em seu banquinho, fumando seu cachimbo, benzendo com seu ramo de arruda,rezando com seu rozario e purificando sua água fluidificada, demandam contra o baixo astral e suas baforadas são para limpeza e harmonização das vibrações de seus médiuns e de consulentes. Muitas vezes se utilizan de outros benzimentos, como os utilizados pelo Pai José de Angola, que se utiliza de um preparado de "guiné" (pedaços de caule em infusão com cachaça) que coloca nas mãos dos consulentes e solicita que os mesmos passem na testa e nuca, enquanto fazem os seus pedidos mentalmente; utiliza-se também de vinho moscatel, com o que constantemente brinda com seus "filhos" em nome da vitória que está por vir.

São os Mestres da sabedoria e da humildade. Através de suas várias experiências, em inúmeras vidas, entenderam que somente o Amor constrói e une a todos, que a matéria nos permite existir e vivenciar fatos e sensações, mas que a mesma não existe por si só, nós é que a criamos para estas experiências, e que a realidade é o espírito. Com humildade, apesar de imensa sabedoria, nos auxiliam nesta busca, com conselhos e vibrações de amor incondicional. Também são Mestres dos elementos da natureza, a qual utilizam em seus benzimentos.
Os Pretos Velhos : Os espíritos da humildade, sabedoria e paciência.
Os Pretos Velhos são entidades cultuadas pelas religiões afro-brasileiras, em especial a Umbanda. Nos trabalhos espirituais desta religião, os médiuns encorporam entidades que possuem níveis de evolução e arquétipos próprios. Estas se dividem em três níveis:
Os Pretos Velhos – incluem os Tios e Tias, Pais e Mães, Avôs e Avós todos com a forma do idoso, do senhor de idade, do escravo. Sua forma idosa representa a sabedoria, o conhecimento, a fé. A sua característica de ex-escravo passa a simplicidade, a humildade, a benevolência e a crença no “poder maior”, no Divino.

A grande maioria dos terreiros de Umbanda, assim também suas entidades possuem a fé Cristã, ou seja, acreditam e cultuam Jesus (Oxalá). Entidades aqui tomada no sentido de espíritos que auxiliam aos encarnados , o mesmo que guia de luz.
A característica desta linha seria o conselho, a orientação aos consulentes devido a elevação espiritual de tais entidades , são como psicólogos, receitam auxílios, remédios e tratamentos caseiros para os males do corpo e da alma.
Os Pretos Velhos seriam as entidades mais conhecidas nacionalmente, mesmo por leigos que só ouviram falar destas religiões Afro-Brasileiras. O Preto Velho é lembrado também pelo instrumento que normalmente utiliza ,o seu cachimbo.
Os nomes de alguns Pretos Velhos comuns de que se tem notícia são Pai João, Pai Joaquim de angola, Pai José de Angola, Pai Francisco,Vovó Maria conga, Vovó Catarina. Pai Jacó], Pai Benedito, Pai Anastácio, Pai Jorge, Pai Luis, Mãe Maria, Mãe Cambina , , Mãe Maria Conga, Vovó Rita e etc.

Na Umbanda os Pretos Velhos são homenageados no dia 13 de maio, data que foi assinada a Lei Áurea, a abolição da escravatura.
Os pontos servem para saudar a presença das entidades, diferentemente do que geralmente se pensa, não foram feitos para chamar, mas sim para agradecer a presença, como um "Olá".
Pontos de preto velho:
Saudação dos Pretos Velhos quando iniciada uma gira
Eu andava perambulando, sem ter nada p'ra comer Fui pedir as Santas Almas Para vir me socorrer Foi as Almas que me ajudou Foi as almas que me ajudou Meu Divino Espírito Santo Glória Deus, Nosso Senhor Nessa casa tem quatro cantos Cada canto tem um santo Pai e filho, Espírito Santo Nessa casa tem 4 cantos...

Quem vem, que vem lá de tão longe? São os pretos velhos que vem trabalhar Quem vem, que vem lá de tão longe? São os pretos velhos que vem trabalhar Ô da-me forças pelo amor de Deus, meu pai Ô da-me forças pros trabalhos teu

Zum zum zum Olha só Jesus quem é Eu rezo para santas almas Inimigo cai Eu fico de pé
O preto por ser preto Não merece ingratidão O preto fica branco Na outra encarnação No tempo da escravidão Como o senhor me batia Eu chamava por Nossa Senhora, Meu Deus! Como as pancadas doíam

Tira o cipó do caminho, oi criança Deixa a vovó atravessar Tira o cipó do caminho, oi criança Deixa a vovó atravessar
A bença Vovô Quando precisar lhe chamo A bença Vovô Quando precisar lhe chamo Zambi lhe trouxe, Zambi vai lhe levar Agradeço a toalha de renda de chita de pai Oxalá
Vovô já vai, já vai pra Aruanda... Abença meu pai, proteção pra nossa banda

Pontos de Pretos Velhos:
Negro está molhado de suor, mas tá feliz porque Deus o libertou(bis);
Ô sinhá sinha, segura a chibata não deixa bater, faz uma prece prá negro morrer, negro não quer mais sofrer(bis);

Ponto p/firmar a gira: Viva Deus, viva a Gloria, viva o rosário de nossa Senhora(bis);
Ponto para benzimentos: Pai João d"angola com sua ternura, sentado no tronco ele benze as criaturas(bis), a estrela de Oxalá seu ponto iluminou, ele é Pai João d"angola ele é nosso protetor;

Ponto de subida de pretos velhos: Já vai pretos velhos subindo pro céu e nossa senhora cobrindo com véu(bis).
A linha de Preto Velho, na Umbanda , são entidades que se apresentam como anciãos negros conhecedores profundos da magia Divina e manipulação de ervas, o qual aplicam frequentemente em sua atuação na Umbanda, porém no Candomblé são considerados Eguns.

Crê-se que em referência à dor e aflição sofrida pelo povo negro (período de trevas no território brasileiro), a linha de preto velho reflete a humildade, a paciência e a perseverança característica da atuação da linha nominada de Yorima , cujo apresenta-se de pés no chão, cachimbo de barro bem rústico , quando não cigarro de palha, café, e um fio de contas de rosários ( Lágrima de Nossa Senhora ) e cruzes, figas e breves os quais utilizam em sua atuação astral.

Os pretos velhos apresentam-se com nomes de individualizam sua atuação, conforme nação ou orixá regente, evidenciando sua atuação propriamente dita.
Os nomes comumente usados são:

· Pai Joaquim;
· Pai Francisco;
· Pai Maneco;
· Pai João;
· Pai José;
· Pai Mané;
· Pai Cipriano;
· Pai Tomaz;
· Pai Jobim;

· Pai Guiné;
· Pai Jacó;
· Pai Cambinda;
· Pai Benedito;
· Pai Joaquim;
· Pai Antônio;
· Vô Benedito;

etc...
ou femininos:
· Vó Cambinda;
· Vó Maria Conga;
· Vó Catarina;
· Vó Ana;
· Vó Sabina;
· Vó Quitéria;
· Vó Benedita;
· Vó Filomena;
· Vó Joana;
· Vó Joaquina;
· Vó Guilhermina;
· Mãe Benta;
· Mãe Maria;
etc...
Em sua linha de atuação eles apresentam-se pelos seguintes codinomes, conforme acontecia na época da escravidão, onde os negros eram nominados de acordo com a região de onde vieram:

· Congo_ Ex: (Pai Francisco do Congo), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Iansã;
· Aruanda_ Ex: ( Pai Francisco de Aruanda ), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxalá. ( OBS: Aruanda quer dizer céu );
· D´Angola_ Ex: ( Pai Francisco D´Angola ), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Ogum;
· Matas_ Ex: ( Pai Francisco das Matas) refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxóssi;
· Calunga, Cemitério ou das Almas_ Ex: ( Pai Francisco da Calunga, Pai Francisco do Cemitério ou Pai Francisco das Almas ) refere-se a pretos velhos ativos na linha de Omolu/ Obaluayê;
Entre diversas outras nominações tais como: _Guiné, Moçambique, da Serra, da Bahia, etc...
Muitos Pretos Velhos podem apresentar-se como Tio, Tia, Pai, Mãe, Vó ou Vô, porém todos são Pretos Velhos. Na gira eles só comem o que for feito de milho como por exemplo:
· Bolo de milho, pamonha, cural e etc.
Gotas
Texto estraido de relatos de desconhecidos

Gotas


Iniciação

Gotas

Gotas
Iniciação


Gotas

Para saber se uma pessoa precisa ser iniciada ou não no Candomblé, o Babalorixá ou Iyalorixá consulta o jogo de búzios onde terá as respostas. Essa é uma das formas de saber, a outra é quando uma pessoa vai assistir uma festa de candomblé e entra em transe profundo, esse transe é chamado de "Bolar no Santo" é a declaração em público do Orixá que quer a iniciação de seu filho, nesse caso o babalorixá vai consultar o jogo de búzios para saber qual é o Orixá e suas condições, se pode esperar ou se caso de urgência. Normalmente são feitos acordos com os Orixás para que aguardem até o filho ter condições financeiras e de férias para poder se recolher.

A primeira fase da iniciação ou feitura de santo é de 21 dias, onde a pessoa fica em retiro longe da vida profana e da família, devendo desligar-se de tudo e dedicar-se totalmente aos ritos de passagem, salientando-se que todo o ritual da iniciação não é público. Alertando também que essa iniciação só pode ser feita por uma pessoa iniciada, segundo as normas do candomblé só pode transmitir o Axé quem os recebeu de alguém iniciadoodu ejé. na obrigação de

Quanto ao fato da pessoa ser recolhida para ser Iaô, Ogan ou Ekedi, essa questão só é resolvida durante a iniciação, se a pessoa entrar em transe será um Iaô elegun, se não entrar em transe e for homem, será um Ogan, se for mulher será uma Ekedi,ou um cargo que supra a nessecidade do Ilé,ou de acordo com a Yalorixá ou Babalorixá
Iniciação

Nos 3 primeiros dias a pessoa ficará descansando e fazendo os ebós de limpeza que serão apurados no jogo de búzios, e tomando banhos com folhas sagradas e abô, ficará recolhida no roncó (quarto específico de recolhimento), próximo ao peji e será feita a primeira obrigação que é o bori, no final dos três dias é suspenso o bori e passa para as fases seguintes.
Em seguida começa a contar o período de 16 dias, aí tem início o longo aprendizado das rezas, costumes, práticas, lendas, histórias e a iniciação propriamente dita, que consiste em raspar a cabeça, fazer curas (pequenos cortes), assentamento do orixá, serão oferecidos animais, comida ritual, flores e frutas

Saída de Iaô

Segunda saída de Iaô, pintura colorida candomblé.

No final tem a festa que é chamada de "saída de iaô", essa festa é dividida em 4 partes: A primeira saída no barracão é interna sem a presença do público, somente os membros da casa estarão presentes. Pode ter variação de uma casa para outra ou de nação para nação, uns fazem três saídas públicas outros fazem quatro.

Inicia-se o candomblé normalmente despachando o Padê (pode ser despachado durante o dia também, depende da casa) e canta-se algumas cantigas para cada um dos Orixás, enquanto isso os Iaôs estão sendo preparados para a primeira saída no barracão de festas.

Na primeira saída pública o Iaô sai do roncó (nome dado ao quarto onde ficam recolhidos) para o barracãoOxalá, trás na testa uma pena vermelha chamada , e na parte superior da cabeça o adoxu e pintado com efun, ele vem acompanhado de sua mãe pequena, da Iyalorixáatabaques o Axé do centro do barracão onde estar o fundamento da casa e a Iyalorixá. Em seguida é recolhido para mudar de roupa. todo vestido de branco, essa saída é em homenagem a e todos que ajudaram na feitura. Nessa saída o Iaô deverá saudar a porta, os atabaque,o axé do centro do baracão e a Iyalorixá.Em seguida é recolhido para mudar de roupa

A segunda saida publica do yao
no barracão as roupas são coloridas em homenagem à todos os orixás e a pintura é feita com o pó azul wáji, branco efun, e vermelho osùn. O Iaô sendo de oxalá ou determinados orixás funfuns a roupa não pode ser colorida, predominando o branco, todavia a pintura colorida seja relevante em quantidade discreta.

A terceira saída do Iaô é a mais esperada por todos da comunidade, nota-se um momento de tensão muito grande e a expectativa dos sacerdotes que contribuíram nesta sagrada iniciação, que pode ser afirmada ou negada pelo noviço de que tudo foi bem feito ou não, com o grito triunfal do seu nome. Novamente o Iaô é trazido ao ile axé, desta vez sem a pintura geral, só com uma pintura de wáji no centro da cabeça ,ou borilé e fornado com penas do mesmo. O Orixá dirá seu Orunkó para todos ouvirem, nesse caso é escolhida uma pessoa (normalmente um Babalorixá ou Iyalorixá de outra casa) presente para tomar o nome do Orixá, são feitas algumas cerimônias onde a pessoa pergunta por três vezes o nome do Orixá e na terceira ele grita em voz alta seu Orunkó para todos ouvirem. Depois do nome dado o Iaô é recolhido novamente para trocar a roupa.

A quarta e última saída o Orixá vem todo paramentado com roupas e ferramentas características de cada Orixá, para dançar e ser homenageado por todos os presentes. No final canta-se para Oxalá e a festa é encerrada



Banquete no ritual de candomblé.


Quando é encerrado o candomblé todas as filhas da casa ocupam seus postos e começam a distribuir a comida ritual do banquete farto. Sempre tem comida para todos e sempre sobra. Esse banquete é composto de cabritos assados ou cozidos, galinhas, patos, pombos, canjica, milho cozido, inhame, pipoca, acaçá, acarajé, toda comida ritual servida ao Orixá é distribuída para os presentes. Muitos candomblés não permitem bebidas alcoólicas nesse caso é servido o Aluá, nas casas que permitem é servido refrigerante e cerveja.
Algumas casas atualmente não servem comida de santo para os presentes, dependendo das posses do iniciado poderá se contratar um Buffet para o banquete onde serão servidos aos convidados todos os requintes contratados.
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Odus

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Odus são presságios, destinos, predestinação. Os odus são inteligências siderais que participaram da criação do universo; cada pessoa traz um odu de origem e cada orixá é governado por um ou mais odus. Cada odu possui um nome e características próprias e divide-se em "caminhos" denominados "ese" onde está atado a um sem-número de mitos conhecidos como Itàn Ifá. Os odus são os principais responsáveis pelos destinos dos homens e do mundo que os cerca. Os Orixás não mudam o destino da vida e sim executam suas funções dentro da natureza liberando energia para que todos possam dela se alimentar, o odu é o caminho, a existência do destino o qual o Orixá e todos os seres estão inseridos. Cada pessoa pode ir de encontro ou seguir um caminho alheio ao destino estabelecido, isso nós dizemos que a mesma está com o odu negativo, ou seja: seu destino sua conduta foge as regras siderais (seguiu um caminho negativo dentro do estabelecido). Nós quando nascemos, somos regidos por um odu de ori (cabeça), que representa nosso "eu" assim como odu de destino, etc. O destino das pessoas e tudo o que existe podem ser desvendados por meio da consulta a Ifá, o oráculo, que se manifesta pelo jogo. Ifá tem seu culto específico e o mais alto cargo do culto de Ifá é o de Oluwô, título concebido a alguns Babalaôs. Ifá é o Orixá da adivinhação e para tudo e deve ser consultado. Existem alguns tipos de jogo: o de Opelé Ifá, o rosário de Ifá, o jogo de búzios, etc. No jogo de búzios (Erindilogun) quem fala é Exu. São dezesseis búzios que podem ser jogados também pelos Babalorixás e Ialorixás. A consulta a Ifá é uma atividade exclusivamente masculina, mas as mulheres passaram a poder pegar nos búzios porque oxum fez um trato com exu, conseguindo dele permissão para jogar. O jogo de Opelé Ifá baseia-se num sistema matemático, em que se estabelece 256 combinações resultantes dos 16 odus usados no jogo de búzios multiplicado por 16. Nada se faz sem que antes se consulte o oráculo, quanto mais séria a questão a ser resolvida, maior a responsabilidade da pessoa que faz o jogo.

As Qualidades dos odus

1. Òkánràn

2. Éjìòkò

3. Étàògúndá

4. Iròsùn

5. Òsé

6. Òbàrà

7. Òdí

8. Ejìoníle

9. Òsá

10. Òfún

11. Òwónrín

12. Ejílàsegbora

13. Ejíologbón

14. Iká

15. Ogbèògùndá

16. Aláfia

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O SIGNIFICADO DA PALAVRA CANDOMBLÉ

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ORIGENS E OS SIGNIFICADOS DAS PALAVRAS CANDOMBLÉ E UMBANDA
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A palavra candomblé é de origem Bantu (do Kimbundu).........
Não da forma "aportuguesada" que escrevemos e pronunciamos (Candomblé).

A palavra dos povos bantu, vem de uma junção de palavras............... KA - NDOMBE - MBELE ....
Que tem o significado de : Pequena casa de iniciação dos negros.....

KA - No início da palavra tem a função diminutiva ...... NZO = Casa ........... KANZO = Pequena casa .........
NDOMBE = Preto, negro, escuro .............
MBELE = Criado, iniciado.

A Palavra correta seria : Kandomblé...........

A palavra Umbanda também é oriunda do vocabulário Bantu !
Se escreve Umbandá = arte de curar, magia da cura (do Kimbundu).

Deriva-se da palavra Umbandá, a palavra Kimbanda = curandeiro ( do Kimbundu ).

Muitas pessoas confundem a palavra Kimbanda (curandeiro) com uma espécie de "seita do mal", quando na verdade, ela tem o significado de "curandeiro, pessoa que tem o dom da cura, os antigos médicos" das tribos bantu.......

Não sei porque, palavras que derivam uma da outra, ou seja, Umbandá (arte de curar) e Kimbanda (curandeiro), tenham tomado caminhos erroneamente tão diferentes.

A primeira deu origem ao nome de uma religião fundada no Brasil, onde se misturam Santos Católicos, Guias Espirituais e Orixás Nagô e a outra, é utilizada para divulgar uma espécie de culto maligno, que só existe na cabeça de alguns, que usam palavras das línguas bantu, sem ao menos saberem o seu significado, um contra-senso!!

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