Na quinta-feira à noite, antes de se iniciarem os preceitos desta cerimônia, das 7 horas da noite até meia noite, todos os filhos da casa são obrigados a fazer um bori, em muitas casas essa obrigação tem sido substituída por um obi , para poderem carregar as águas.
Depois desse bori ou obi, vão se recolher, até que são acordados, antes do nascer do Sol pela Yalorixá ou pelo Babalorixá para iniciarem o preceito das águas. Os filhos do Axé, trajados de branco, saem em silêncio do terreiro, em procissão, carregando potes e moringas, tendo à frente o Babalorixá ou a Yalorixá tocando o seu adjá. Todos se dirigem para uma fonte próxima.
Hoje em dia, como muitas casas não encontram fontes por perto, essa obrigação é feita dentro do próprio terreiro. Meia hora depois, com suas vasilhas cheias d'água, aproximam-se de um lugar apropriado, todo cercado de palha, com uma oca indígena, chamado Balué, onde se colocou o assentamento do Orixá Oxalufã. Ali, todos apresentam aquelas águas ao Babalorixá ou Yalorixá que as derrama por cima do assentamento de Oxalufã.
São feitas três viagens à fonte ou aonde está a água (no caso das casas que não possuem fontes perto) a água não é mais derramada, ficando todas as vasilhas cheias depositadas no Balué, sendo colocada uma cortina branca na porta e uma esteira no chão.
Cada pessoa que chega ajoelha-se sobre aquela esteira em sinal de reverência. Algumas pessoas, os que têm orixá masculino, dão Dodobalé, deitam-se de fio de comprido na esteira, tocando a cabeça no chão. As demais, as que são dos orixás femininos dão o Iká otun iká osi, virando-se de um lado e do outro, tocando o chão com a cabeça -. Depois dessa cortesia, o Babalorixá, juntamente com todos os seus filhos e associados, começa a cantar uma saudação para Oxalá (Oriki):
Babá êpa ô
Babá êpa ô
Ará mi fo adiê
Êpa ô Ará mi ko a xekê Axekê koma do dun ô
Êpa Babá
Depois de cantada essa saudação, todas as pessoas pertencentes à Oxalá são por ele manifestadas e vão até o Balué, que é, como já se viu, onde está o assento de Oxalufã. Fazem ali determinadas reverências e cumprimentam a todos, agradecendo o sacrifício daquele dia e rogando a Oduduá para abençoar a todos.
Depois desse bori ou obi, vão se recolher, até que são acordados, antes do nascer do Sol pela Yalorixá ou pelo Babalorixá para iniciarem o preceito das águas. Os filhos do Axé, trajados de branco, saem em silêncio do terreiro, em procissão, carregando potes e moringas, tendo à frente o Babalorixá ou a Yalorixá tocando o seu adjá. Todos se dirigem para uma fonte próxima.
Hoje em dia, como muitas casas não encontram fontes por perto, essa obrigação é feita dentro do próprio terreiro. Meia hora depois, com suas vasilhas cheias d'água, aproximam-se de um lugar apropriado, todo cercado de palha, com uma oca indígena, chamado Balué, onde se colocou o assentamento do Orixá Oxalufã. Ali, todos apresentam aquelas águas ao Babalorixá ou Yalorixá que as derrama por cima do assentamento de Oxalufã.
São feitas três viagens à fonte ou aonde está a água (no caso das casas que não possuem fontes perto) a água não é mais derramada, ficando todas as vasilhas cheias depositadas no Balué, sendo colocada uma cortina branca na porta e uma esteira no chão.
Cada pessoa que chega ajoelha-se sobre aquela esteira em sinal de reverência. Algumas pessoas, os que têm orixá masculino, dão Dodobalé, deitam-se de fio de comprido na esteira, tocando a cabeça no chão. As demais, as que são dos orixás femininos dão o Iká otun iká osi, virando-se de um lado e do outro, tocando o chão com a cabeça -. Depois dessa cortesia, o Babalorixá, juntamente com todos os seus filhos e associados, começa a cantar uma saudação para Oxalá (Oriki):
Babá êpa ô
Babá êpa ô
Ará mi fo adiê
Êpa ô Ará mi ko a xekê Axekê koma do dun ô
Êpa Babá
Depois de cantada essa saudação, todas as pessoas pertencentes à Oxalá são por ele manifestadas e vão até o Balué, que é, como já se viu, onde está o assento de Oxalufã. Fazem ali determinadas reverências e cumprimentam a todos, agradecendo o sacrifício daquele dia e rogando a Oduduá para abençoar a todos.
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