Iniciante (YAO)
São diversos os caminhos
que levam uma pessoa
a iniciar-se no Candomblé.
Muitas porque foram escolhidas pelo Òrìsà e têm que ser iniciadas, outras porque assim o quiseram, com a concordância dos Òrìsàs, por amor a Religião.
O primeiro degrau é passar pelo ritual de BORÍ (oferenda a cabeça) sendo denominados à partir dessa data como ABÍYÁN. O ABÍYÁN poderá ficar a vida inteira nesta condição se o Òrìsà assim o desejar ou deverá ser iniciado imediatamente em decorrência da manifestação física do Òrìsà, conhecida como "bolar no santo". Através do jogo será previsto a data do início do processo, determinado pelo Òrìsà do iniciado e pelo Òrìsà da casa, etc... . Esse processo durará no mínimo sete anos.
O ABÍYÁN ficará no ILÉ ÒRÌSÀ por três semanas ou mais, dependendo da qualidade do santo. Descansará, passará por limpeza física e espiritual, através de banhos, rituais e sacrifícios. De dentro do quarto sagrado (RONKÒ) só sairá para cerimônias em outros aposentos do ILÉ ÒRÌSÀ ou matas, mar, cachoeiras, rios, etc... . Nesta etapa o ABÍYÁN passa a ser denominado de IYAÓ. Aprende como comportar-se junto aos mais velhos, as rezas, as danças, etc... . Decorrido os dias e terminado os rituais, é chegada a hora da cerimônia pública.
Na primeira saida se apresentará vestido e pintado de branco com ÌKÓODÍDE amarrado na cabeça por palha da costa e baterá o PAWÒ para os locais sagrados do ILÉ e o DÓBÁLÈ ou YÌNKÁ para a ÌYÁLÒRÌXÀ ou BABALÒRÌXÀ.
Na segunda saida se apresentará com roupas e corpo coloridos. Nesta ocasião será escolhido uma pessoa de outro ILÉ ou nação para que peça ao Òrìsà que revele o nome (ORÚKO) do iniciado.
Na terceira saida se apresentará com a roupa característica do Òrìsà, lembrando seus atributos e histórias, comemorando-se, assim, o novo nascimento, através de danças e rituais.
Durante o período do recolhimento foi colocado no pescoço do IYAÓ o ÌLÈKÈ (quelê) que só poderá ser removido após 12 (doze) semanas, ocasião em que o grito com o qual o Òrìsà se anuncia será conhecido. Durante este período será respeitado e evitado todos os prazeres da vida normal, além de uma série de ÈÈWÒ (proibição).
Posteriormente a retirada do ÌLÈKÈ, haverão obrigações de um ano, três anos, cinco anos, se for o caso, e finalmente a confirmação final da iniciação aos sete anos, ocasião em que se tornará EEBONMI (mais velho) e em cerimônia pública poderá receber o conjunto de símbolos, denimonado DEKÁ, e estará apto a abrir seu ILÉ ÒRÌSÀ, caso tenha sido revelado o caminho no jogo dos búzios. Caso contrário, permanecerá no ILÉ e deverá receber cargo para atuar junto a ÈGBÉ (comunidade).
O primeiro degrau é passar pelo ritual de BORÍ (oferenda a cabeça) sendo denominados à partir dessa data como ABÍYÁN. O ABÍYÁN poderá ficar a vida inteira nesta condição se o Òrìsà assim o desejar ou deverá ser iniciado imediatamente em decorrência da manifestação física do Òrìsà, conhecida como "bolar no santo". Através do jogo será previsto a data do início do processo, determinado pelo Òrìsà do iniciado e pelo Òrìsà da casa, etc... . Esse processo durará no mínimo sete anos.
O ABÍYÁN ficará no ILÉ ÒRÌSÀ por três semanas ou mais, dependendo da qualidade do santo. Descansará, passará por limpeza física e espiritual, através de banhos, rituais e sacrifícios. De dentro do quarto sagrado (RONKÒ) só sairá para cerimônias em outros aposentos do ILÉ ÒRÌSÀ ou matas, mar, cachoeiras, rios, etc... . Nesta etapa o ABÍYÁN passa a ser denominado de IYAÓ. Aprende como comportar-se junto aos mais velhos, as rezas, as danças, etc... . Decorrido os dias e terminado os rituais, é chegada a hora da cerimônia pública.
Na primeira saida se apresentará vestido e pintado de branco com ÌKÓODÍDE amarrado na cabeça por palha da costa e baterá o PAWÒ para os locais sagrados do ILÉ e o DÓBÁLÈ ou YÌNKÁ para a ÌYÁLÒRÌXÀ ou BABALÒRÌXÀ.
Na segunda saida se apresentará com roupas e corpo coloridos. Nesta ocasião será escolhido uma pessoa de outro ILÉ ou nação para que peça ao Òrìsà que revele o nome (ORÚKO) do iniciado.
Na terceira saida se apresentará com a roupa característica do Òrìsà, lembrando seus atributos e histórias, comemorando-se, assim, o novo nascimento, através de danças e rituais.
Durante o período do recolhimento foi colocado no pescoço do IYAÓ o ÌLÈKÈ (quelê) que só poderá ser removido após 12 (doze) semanas, ocasião em que o grito com o qual o Òrìsà se anuncia será conhecido. Durante este período será respeitado e evitado todos os prazeres da vida normal, além de uma série de ÈÈWÒ (proibição).
Posteriormente a retirada do ÌLÈKÈ, haverão obrigações de um ano, três anos, cinco anos, se for o caso, e finalmente a confirmação final da iniciação aos sete anos, ocasião em que se tornará EEBONMI (mais velho) e em cerimônia pública poderá receber o conjunto de símbolos, denimonado DEKÁ, e estará apto a abrir seu ILÉ ÒRÌSÀ, caso tenha sido revelado o caminho no jogo dos búzios. Caso contrário, permanecerá no ILÉ e deverá receber cargo para atuar junto a ÈGBÉ (comunidade).
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