CURIOSIDADES
Perguntas mais Frequentes do Leitor
Qualquer pessoa pode freqüentar o candomblé, assistir às festas e fazer oferendas aos orixás. Para se iniciar, é preciso um "pedido" do orixá, identificado pelo pai ou mãe-de-santo. Existem pessoas que se classificam em Eleguns (aqueles que incorporam o orixá) e Ajoyês (os que não incorporam, como no caso das ekédis e ogans).
O tempo varia entre cada terreiro e, geralmente, o filho-de-santo fica recolhido durante 21 dias. Após o período de recolhimento, o filho-de-santo passa um tempo de resguardo, determinado pelo zelador, com uma espécie de colar no pescoço, chamado kelê, feito de miçangas e firmas das cores dos seus orixás.
Esse é um período de aprendizado. Ele aprende rezas para os orixás, danças, linguagem e passa por rituais de iniciação, entre ebós (oferendas) e banhos de folhas.
No candomblé, o sacrifício significa vida. É através do sangue dos animais que se dá vida ao orixá que está "nascendo", no momento de feitura.
A feitura representa o nascimento para uma nova vida de devoção, respeito e amor aos orixás. Ao passar pela feitura, o filho-de-santo recebe um nome, de acordo com seu orixá, chamado urunkó. Após sete anos de feitura, o filho-de-santo, já amadurecido, recebe o cargo de ebomi.
Exú é um orixá que representa o movimento, filho de Yemanjá e irmão de Ogum e Oxossi. É a essência da vida, a comunicação, a sexualidade. Ele é o mensageiro entre orun (céu) e ayê (terra). Exú é um orixá ciumento. Para evitar alguma discórdia ou brincadeiras indesejadas durante a cerimônia, é o primeiro a receber oferenda. Por isso, exú representa o número um. É ele quem dá segurança, quem filtra as energias negativas. Sua saudação é Laroiê!
Colaboração: Babalorixá Rodrigo Abib
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