Afrodecendentes
Os negros não são autóctones do continente africano, mas de povos invasores das diversas tribos Acas, Bacassequeres, Boximanes, Hotentotes, Cacuisses e Mucancalas que se encontravam espalhado pelas regiões lacustres ou desérticas e que ao emigrarem para Etiópia estabeleceram duas correntes que ao utilizarem o istmo de Suez e o Vale do Nilo deram origem aos povos Nigricianos, e outra que seguiu pelo estreito de Bab-al-Mandab e que ao atingirem as montanhas ao sul do oriente da região dos Lagos acabaram formando os povos do tipo Bandu.
No momento em que as emigrações negras do norte da África cruzaram com a raça branca, elas formaram as populações Hamitas que invadiram as regiões dos Lagos e obrigaram os negros da raça Bandu e seus descendentes dos cruzamentos Bandus-Hamitas a um novo movimento migratório que invadiu o sul da África que era ocupado pelos aborígines Nigrilos que foram exterminados e escravizados pelos seus invasores, e com os cruzamentos realizados entre os Bantu e a população aborígine derivaram-se as atuais distinções etnográficas do sul da África deu origem para formação dos impérios do Congo, dos Vatuas e dos Maluas.
E no momento em que o rei de Portugal cujo povo irrequieto e bravo de sangue mesclado de Iberos, Celticos e Judeus e que já haviam realizado através de seus navegadores o contorno da terra negra e batizado a sua costa, e estudado as reentrâncias das baias, istmos e penínsulas para expandir o seu domínio e alargar a sua civilização, e para isto o monarca ordenou que fosse penetrado o interior do continente negro para ser desvendado os seus segredos.
Ao regressar a Portugal, o experimentado navegador português levou em sua armada uma numerosa embaixada de negros da corte congolense para serem instruídos na religião católica segundo os costumes da corte lusitana, após passar um ano na corte, a embaixada de negros retornou as suas terras na expedição de Dom João de Souza que tinha em sua companhia numerosos frades franciscanos, dominicanos e evangelistas e diversos operários, comerciantes e agricultores para iniciarem a colonização africana em Angola.
1 comentários:
Muito interessante, amiga. Acho que ninguém sabe dessas coisas nas escolas. Adorei aprender mais. bjs
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