Que Mamãe Oxum lhe cubra com seu manto dourado

Vodu

Gotas

Gotas
Vodu


Gotas

Vodoun – Vodum – Voodoo – Voudun – Vodu – Vudu – Hoodoo - etc.

A palavra vodou é de origem Ewe/Fon e significa força divina, espírito, força espiritual. É usada pelo povo do oeste da África para designar os deuses e ancestrais divinizados.
No século XVIII o rei Agajá consolidou as crenças de vários clãs e aldeias, formando um “sistema espiritual dos Voduns”. Isso gerou uma enorme variação do termo, devido a quantidade de dialetos usados por esses clãs e aldeias, que somado a influência francesa, passaram a falar como entendiam.
Essa diversificação fonética dá-se também por conta dos idiomas de pesquisadores que “invadiram” a África, em busca de conhecimento sobre o Vodou. No Brasil, por exemplo, usamos o fonema Vodum.
A palavra Hoodoo não é uma variante de Vodou. O Hoodoo é uma sociedade haitiana similar as que existem no Benin (Sociedade do Bo) e Ghana (Sociedade Jou-Jou), onde pessoas são preparadas para ler oráculos e fazer fórmulas mágicas usando elementos da flora, da fauna e do mineral.
Como sou brasileira usarei daqui por diante o termo “Vodum”.
Quando foi estabelecido o grande reino de Dahomey, lá não existia o culto de Voduns. Nessa época, o atual rei sentia a necessidade de uma assistência espiritual que o ajudasse a combater os problemas que o atormentava. Mandou chamar um bokono (adivinho) e pediu que esse consultasse os oráculos.
A conselho dos oráculos mandou vir de diversas regiões os Voduns e construiu seus templos. Com isso Dahomey passou a sitiar diversos clãs e aldeias de Voduns. Anos mais tarde, o rei Agajá fez a consolidação, como já foi dito.
No período da escravidão, muitos daomeanos foram levados para o novo mundo e com eles a cultura e o culto dos Voduns.
Os Voduns cultuados no Brasil são originário da África, sua práticas e tradições se mantiveram intacta como era no Dahomey (atual Benin) desde o começo dos tempos.
A nação Jeje sofreu por alguns anos uma queda em seus cultos, devido a falta de informações. Os mais antigos preferiram levar para o túmulo seus conhecimentos a passá-los aos que poderiam perpetuar os Voduns no Brasil.
Dos filhos de Jeje que ficaram perdidos, sem conhecimento sobre Voduns, uns mudaram de nação e outros resolveram investigar, buscar, pesquisar suas origens e levantar a bandeira da nação. Hoje, graças a essas pessoas, a nação Jeje voltou a crescer e a seguir a cultura que foi deixada pelos escravos. Hoje, encontramos kwes e pessoas que realmente sabem o Culto dos Voduns, esses aprenderam na “própria carne” a passar seus conhecimentos e não deixar que nossa nação venha a sofrer novos abalos ou quedas. Com a proliferação de estudos e pesquisas sobre os Voduns, alguns dos mais velhos que ainda estão vivos resolveram colaborar e nos passar alguns conhecimentos.
A primeira coisa que os adeptos do Jeje devem aprender é a diferença entre Voduns e Orixás, (esse assunto vocês encontram no tópico Jeje África). Vodum é Vodum, Orixá é Orixá; Oya não é Vodum Jô. Aziri não é Oxum, Naetê não é Yemanja, etc.
Assim como na África, também fazemos Orixás dentro dos templos de Vodum, mas isso não os transforma em Voduns, eles são considerados deuses estrangeiros, aceitos em nossos templos. Esses Orixás são tão respeitados e venerados quanto os Voduns. Não existe discriminação nenhuma em relação aos dois deuses (Voduns/Orixás). Em templos de Orixás, também encontramos Voduns feitos, a única diferença é que no Jeje, não mudamos os nomes dos Orixás. Para nós Oya, Yansã são conhecida exatamente como Oya, Yansã. Já os Voduns em templos de Orixás mudam de nome, por exemplo, Vodum Dan/Bessen recebe o nome de Oxumarê, Sakpata recebe o nome de Omolu, etc. Esse diferença também é registrada na Nigéria, então, não é “coisa de brasileiro”.
Falar sobre os Voduns é uma tarefa de muita responsabilidade. No meu caso é o resultado de 30 anos vividos dentro do culto, somado as minhas pesquisas e estudos.
Os Voduns são agrupados por famílias; Savaluno, Dambirá, Davice, Hevioso; que se subdividem em linhagens.
A sociedade daomeana é patrilinear e polígena, isto é, dá-se por linha paterna; o homem é casado com diversas mulheres. A sociedade organiza-se em sibs, grupos de irmãos que têm a mesma mãe e o mesmo pai, sem base territorial própria e subdividem-se em famílias.
No Brasil, as casas de santo cultuam todas as famílias, porém, os Voduns são interligados entre si com comportamentos, costumes, gostos e atitudes sempre gerados pelo ancestre ou chefe de da casa.
Em minhas pesquisas encontrei mais de 450 Voduns; alguns cultuados no Brasil outros não. Acredito que com esse resgate poderemos ampliar nossos cultos e voltar a reverenciar Voduns, que tinham desaparecido devido a falta de informações, assim como admitir em nossos templos esses Voduns encontrados.
O Brasil herdou vastos panteões de divindades que ficaram regionalizados de maneira que somente alguns Voduns tiveram domínio nacional


Gotas

Fonte; SOCIEDADE ELEGBARA


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Bara

Gotas

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Bara

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Orixá dinâmico e jovial. É o intermediário entre os homens e as divindades, por ser dono dos caminhos e das encruzilhadas, simboliza o movimento. Dia da semana: segunda-feiraCor: vermelhaGuia: vermelha ou corrente de açoParte do corpo Bará rege: esqueleto, pênis, pâncreas, uretra, urina, sangue.Ferramentas: foice, chave, corrente, garfo, ponteira, punhal e cachimbo.Lugar de oferendas: cruzeiros abertos, fechados, encruzilhadas.Aves: galo vermelho ou casal de galinhas d'angolaPombo: preto e cinzaQuatro - pé: bode preto para Bará Lodê, cabrito branco para Bará AgelúPeixe: pintadoFrutas: manga, ameixa vermelha, butiá, maracujá, cana-de-açúcar.Sobrenomes de Orixá: Lodê, Lanã, Tiriri, Adague, Burucu, Baluaê, Agelú,Toquí, Demí, Alupanda, Bi, Leba, Abanada, bô, Tolabí Flor: cravo vermelhoCaracterísticas: dono dos cruzeirosDia do ano: Lodê 29 de junho, demais Barás 13 de junho·.Doce: caramelo, mel, negrinho (brigadeiro), bombons etc.Ervas: fumo brabo, dinheiro em penca, arruda macho, alevante guiné, orô, arnica, cipó-mil-homens, carqueja, canela.Saudação: alupoApelido: meninoAnimal de estimação: ratoFunção: abertura de caminho demanda etc..Santo que representa: Lodê: São Pedro, demais Barás: Santo Antônio.Dia do Ano: 13 de junho e 29 de junhoPrimeiro Orixá do Panteon Africano, é dinâmico e jovial. É o intermediário entre os homens e as divindades, considerado o mensageiro. Dono dos caminhos e das encruzilhadas simboliza o movimento, portanto fecha e abre os caminhos. É um orixá das questões mais imediatas relacionadas a dinheiro e trabalho. É a ele que pedimos abertura nos negócios financeiros, pedimos que leve aos demais Orixás os nossos pedidos e agradecimentos, não teremos êxito sem antes pedirmos e ofertarmos algo ao Orixá Bará.Os Barás dividem-se basicamente em dois tipos: "os de dentro de casa": Bará Agelú, Lanã, Adague, etc, considerados mais calmos em relação a Bará Lodê , o Bará da Rua, considerado violento e por isso é muito respeitado. O Bará Lodê é o guardião do templo e por isso deve-se cumprimentá-lo por primeiro ao entrar num terreiro de batuque. Seu assentamento e seus pertences ficam guardados á parte numa casinha, geralmente vermelha, na parte frontal do templo. Acompanham o Bará Lodê: Ogum Avagã e Iansã Timboá, igualmente denominados Orixás de rua. É o mais humano dos orixás, por exemplo: adora agrados e oferendas, detesta água e chuva, nos dias chuvosos é inútil lhe entregar oferendas, nestes dias é melhor deixá-los guardado no Quarto-de-Santo ou Peji até que a chuva cesse.Aqueles que são regidos por Bará, apresentam uma personalidade muito marcante e um comportamento cotidiano muito diverso. São pessoas altamente fiéis aos seus princípios, aos amigos e ás suas causas. São corajosos e dedicados. Amáveis, não medem esforços nem sacrifícios para auxiliar aqueles que ama. Excelentes amantes, a virilidade é uma característica básica daqueles regidos por este orixá.Características Positivas: São comerciantes hábeis e espertos, profissionalmente sempre chegam ao seu objetivo, mesmo que para isto tenham que se empenhar de corpo e alma para conseguirem seus intentos. Fortes, capazes, românticos, felizes, participativos, francos, espertos, inquietos, saudáveis, sinceros, astutos, atentos, rápidos, despachados e sagazes. Lendas:Bará teve numerosas brigas com outros orixás, nem sempre saindo vencedor. Certas lendas nos contam seus sucessos e seus reveses nas suas relações com Oxalá, ao qual fez passar alguns maus momentos, em vingança por não haver recebido certas oferendas, quando Oxalá foi enviado por Olodumaré, o deus supremo, para criar o mundo. Bará provocou-lhe uma sede tão intensa que Oxalá bebeu vinho de palma em excesso, com conseqüências desastrosas..Gotas
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Gotas

Batuque

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Batuque
Gotas
Batuque no Rio Grande do Sul

Introdução
Para um entendimento mais facilitado, teremos que traçar uma linha na África na altura do Golfo de Benin, onde encontraremos ao Sul os Bantos, que cultuavam além dos Orixás os espíritos dos antepassados mortos (é sabido que em Benguela, na Angola, existia um culto chamado de "orodere" semelhante ao conhecido "espiritismo", se compararmos hoje, a religião que cultua Orixás e espíritos de antepassados é a Umbanda, com seus pretos-velhos, caboclos e Orixás. Já ao Norte encontramos nosso alvo, os negros Sudaneses, que cultuavam os Orixás como os meios de ligação entre os homens e o Deus maior, Olorum, características da Nação, Batuque.
Para o Rio Grande do Sul desceram os negros da Costa da Guiné ou Nigéria, com suas Nações: Jeje, Ijexá, Oyó e Nagô. Como a escolha de ficar juntos ou não, não pertencia aos negros, estes eram misturados nos navios, havendo assim uma união de Nações, destacando-se suas peculiaridades. Nascendo assim outras nações: Jeje-Ijexá, Jeje-Oyó, Jeje-Nagô, e assim por diante.
Não podemos dar uma data certa ao nascimento do primeira Casa de Nação no Estado, mas segundo o professor e amigo Norton Corrêa, existem várias suposições que nos fazem chegar a mais ou menos 150 anos atrás, onde os documentos da época nos mostram que na Região de Rio Grande (entrada oficial de negros no Estado), existia uma grande concentração de negros livres, inclusive Nordestinos, este último fato não podemos desprezar, pois as semelhanças entre o Batuque e o Xangô de Pernambuco são muito grandes.

Batuque
O Batuque é um culto afro-brasileiro (por que não dizer afro-gaúcho), com influência sudanesa, onde são cultuados 12 Orixás. Os Orixás são espíritos naturais, a própria encarnação da natureza, que se utilizam do Cavalo-de-Santo para se manifestar na terra, trazendo suas características sob influência da Mãe Natureza. Estes Orixás são: Bará, Ogum, Iansã, Xangô, Odé, Otim, Ossanha, Obá, Xapanã, Oxum, Iemanjá e Oxalá. Podemos dividir estes Orixás em dois grandes grupos: os Azedos, de Bará até Xapanã e os Doces de Oxum a Oxalá, características estas que são representadas em suas oferendas e manifestações na terra, os azedos ao se manifestarem são mais bruscos e levam em suas frentes ou oferendas o Epô (azeite de dendê), já os doces quando chegam no mundo são suaves e na sua grande maioria mais velhos e o mel é o que melhor os representa, neste enfoque.
Ainda encontramos outros subgrupos identificados em alguns Orixás com o primeiro nome, seguido de um segundo, como por exemplo:
Bará:
Bará Legba, Bará Lodê, Bará Lanã, Bará Adaqui e Bará Agelú
Ogum:
Ogum Avagã, Ogum Onira, Ogum Olobedé e Ogum Adiolá
Iansã:
Iansã, Oiá Timboá e Oiá Dirã
Xangô:
Xangô Agandjú de Ibedji, Xangô Agandjú e Xangô Agogô
Xapanã:
Xapanã Jubeteí, Xapanã Belujá, Xapanã Sapatá
Oxum:
Oxum Pandá de Ibedji, Oxum Pandá, Oxum Demun, Oxum Olobá e Oxum Docô
Iemanjá:
Iemanjá Bocí, Iemanjá Bomí e Nanã Borocum
Oxalá:
Oxalá Obocum, Oxalá Olocum, Oxalá Dacum, Oxalá Jobocum e Oxalá de Orumiláia.
Estes segundos nomes dos Orixás poderemos explicar como se em nossa vida terrena, fosse uma classificação por idade ou até mesmo sua área de atuação. Existem ainda um terceiro nome que cada Orixá identifica no jogo de Búzios, este nome passa a ser a identificação secreta, que cabe apenas ao Pai-de-Santo, ao filho e ao Orixá obviamente, ficando o Orixá com três nomes: como por exemplo Bará Lodê Beí, este terceiro é o segredo. Os Orixás que não possuem a subdivisão, o segredo passa a ser o segundo nome, exemplo: Ossanha Ossí
Assim como nomes, cada Orixá tem seu tipo de ave, seu tipo de animal de quatro patas e seu tipo de oferenda.
O Orixá sem ser em festas ou obrigações (rituais) que veremos a seguir, se comunica com seus fiéis através do Ofá (jogo de Búzios), utilizando as mãos e intuição de um pai ou mãe-de-santo. O jogo de Búzios é a principal, eficaz e mais rápida ferramenta, de sabermos sobre o mundo, necessidades de homens e dos próprios Orixás, a fim de melhorar o andamento das coisas.
Toda pessoa ao nascer recebe um Orixá na cabeça, outro no corpo, este casamento de Orixás, da cabeça com o corpo, denominamos de Adjuntó, e em alguns casos nas pernas, pés e assim por diante, este Orixá é visualizado quando é jogado os búzios pelo Pai-de-Santo, que também ficará sabendo, normalmente neste jogo, se esta pessoa necessitará fazer alguma Obrigação religiosa ou apenas um simples trabalho, não tendo que se comprometer mais a fundo com a Religião.

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Lenda !!!Maria Padilha

Gotas

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Pomba Gira Misteriosa.

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Ela viveu no século XIV , cheio de magia ,
Misticismo e fantasia !
Ela nasceu na Espanha valorosa ,
Formosa e maravilhosa !

Ainda criança , Maria Padilha foi abandonada ...
Por sua mãe , que era uma coitada ...
Ela era filha de mãe solteira ...
E virou uma órfã verdadeira !

Ela nunca teve uma família inteira ...
Assim , ela foi criada por uma feiticeira !
Ela gostava de dançar o “flamenco” sensual ..
. De uma forma especial !

Ela gostava de vestir preto e vermelho ...
Para treinar a dança no espelho !

Na adolescência , ela virou uma cortesã elegante ...
Conhecendo muita gente importante !

Ela foi apresentada à Dom Pedro I de Castela ...
De uma forma elegante e bela ...
Pelo primeiro ministro numa festa ...
Ao som de uma linda orquestra !
Assim , os dois dançaram ...
E se apaixonaram ...
Mas , Pedro estava noivo de Branca de Bourbon ,
Que era frágil e sempre saia do tom !

Mas , Maria Padilha fez uma bruxaria ,
Que gerou uma grande agonia :
Ela jogou um feitiço no cinto em que Branca ...
De uma forma ingênua e franca ...

Presenteou o seu amado ...
De um jeito calado !

Assim , depois do casamento ...
Sem nenhum sentimento ...
Aconteceu um tormento :

Branca , dois dias depois , foi abandonada ...
Sem entender , absolutamente , nada !

Depois , os membros bastardos da família real ...
Seqüestraram Pedro de um jeito sensacional !
Mas , com a ajuda de Maria Padilha . Então , ele decidiu transferir sua corte para Alcazar de Sevilha ...
Junto com sua amada Maria Padilha !
Depois , ele bolou uma vingança sem piedade ...
E matou seus 9 irmãos traiçoeiros de verdade !

Por causa desta vingança de fel ...
Ele ficou conhecido como : Pedro , o cruel !
Com Maria Padilha , ele teve 4 crianças ...
Carregadas de coragem e esperanças !

Porém , um dia ...
Cheio de agonia ...
A linda Maria ...

Morreu vítima da peste negra com muita dor ...
Mas , Pedro chorando com ardor ...
Nomeou a amada morta como rainha original ...
De uma forma especial !

Porém Pedro , o cruel ...
Conheceu o próprio fel ...
Morrendo nas mãos do único irmão bastardo que escapou a sua ira ...
Mas , que conheceu a atrocidade e a mentira !

Esta é a história de Maria Padilha ,
Que escondia a sedução sob a mantilha ...
E que de tanto fazer magias e de possuir um olhar de vampira ...
Tem seitas que dizem que ela é a real pomba – gira
.. Pedro escapou de toda aquela matilha !


MARIA PADILHA é a Rainha do Reino da Lira é também conhecida como “ Rainha do Candomblé ”, Rainha do Cabaré ou Rainha das Marias.

A Pomba Gira representa o poder feminino feiticeiro comparado com as do IYAMI Oxorongá dos Yorubás. Ela pode ter muitos maridos, que se tornam seus escravos, ou empregados.

Mulher do Exú Rei das sete liras ou Exu Lúcifer. É bonita, jovem, sedutora elegante, feminina, mas também tem vidência, é certeira e sempre tem algum conselho para quem sofrem por amor. Sua força também é usada para desmanchar feitiços pedir proteção e curar doenças.

Gosta de ser respeitada e admirada; adora festas com rituais e alegria, ser chamada de Rainha do Candomblé.

Prefere bebidas suaves, vinhos doces, licores, cidra, champagne, anis, etc.

Gosta de cigarros, cigarrilhas e perfume de boa qualidade, assim como também lhe atrai o luxo o brilho, flores , usa sempre muitos colares, anéis, brincos, pulseiras etc.

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http://barbaradefranca.blog.uol.com
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Exú 7 Encruzilhadas

Gotas

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7 Encruziliada

Como todos sabem exu sempre foi ranzinza e encrenqueiro, adorava provocar confusões e fazia brincadeiras que deixavam a todos confusos e irritados. Certa manhã acordou desalentado, afinal quem era ele? Não fazia nada, não tinha poder algum, perambulava pelo mundo sem ter qualquer motivação. Isso não estava correto. Todos os orixás trabalhavam muito e tinham seus campos de atuação bem definidos e para ele nada fora reservado. Essa injustiça ele não iria tolerar. Arrumou um pequeno alforje e colocou o pé no mundo. Iria até o Orun exigir explicações. Depois de muito andar, finalmente chegou ao palácio de Olorun. Tudo fechado. Dirigiu-se aos guardas do portão e exigiu uma audiência com o soberano. Eles riram muito. Quem era aquele infeliz para vir ali e exigir qualquer coisa. Exu ficou enfurecido nem os guardas daquela porcaria de palácio o respeitavam. Passou então a gritar impropérios contra o grande criador. Imediatamente foi preso e jogado em uma cela onde ficou imaginando como sair daquela situação. Já estava arrependido de ter vindo, mas não daria o braço a torcer. Iniciou novamente a gritaria e tanto barulho fez que Olorun decidisse falar com ele. Exu explicou o que o trazia ali, falou da injustiça que se achava vitima e exigiu uma compensação. Pacientemente o pai da criação explicou que todos os orixás eram sérios e compenetrados, mas que ele, Exu, só queria saber de confusões e brincadeiras. Então como ousava tentar se igualar aos companheiros? Que fosse embora e não o aborrecesse mais. Era assim? Não prestava para nada? Era guerra? Resolveu fazer o que mais sabia. Comer! Todos sabiam de sua fome incontrolável desde o nascimento. Desceu do Orun e começou a atacar os reinos dos orixás. Comeu as matas de Oxóssi. Bebeu os rios de Oxum. Palitou os dentes com os raios de Xangô. O mar de Iemanjá era muito grande e ele foi bebendo aos poucos. A terra tornou-se árida e prestes a acabar. Por conta disso todos os orixás correram ao palácio em completo desespero. Exu imediatamente foi preso e arrastado novamente até o Orun, desta vez, porém, sentia-se vitorioso. Exigiu ser tratado com respeito e assumir um lugar no panteão divino. Se assim não fosse, nada devolveria e comeria o restante do mundo. Foi feita então uma reunião para se resolver o grande problema. Olorun não poderia julgar sozinho, todos que ali estavam tinham muito a perder. Depois de muita discussão chegaram a um consenso. Exu seria o mensageiro de todos eles, o contato terreno entre os homens e os deuses. Ele gostou, mas ainda perguntou: - E vou morrer de fome? - Nova discussão. Decidiram então que todos os orixás que recebessem oferendas entregariam uma parte a ele. Exu saiu satisfeito, agora sim tinha a importância que merecia, desceu cantarolando e devolvendo pelo caminho tudo que tinha comido. E a paz voltou a terra, mas ficou o recado: Com Exu ninguém pode!
Gotas
ORAÇÃO AO SETE ENCRUZILHADAS


Saravá Santo Ântonio de Pemba!
Saravá à força do Sete!
Saravá à todos os Exus!

Ajoelhado aos teus pés, estou rogando que me escute no sopro dos sete ventos, meu grande Exú Sete Encruzilhadas.

Com a força do teu garfo que carregas nas costas e da cruz do teu peito, eu humildemente peço que tenhas vidência das dores que trago no peito aflito.

Sete Encruzilhadas Exú dos sete caminhos, senhor rei das Sete Encruzilhadas de fé, sepulte nas sete catacumbas os nossos problemas e tristezas.

És um lindo homem, um cavalheiro, andas descalço com tua linda capa de veludo, a gargalhar pela noite, venceste sete guerras, vença pelo menos uma para mim, se eu merecer pois estou em desespero.

Sete Encruzilhadas, conheces as dores e angústias do mundo onde tu vivestes, amaste, sofreste e foste humilhado, mas hoje carrega a Coroa dos infelizes e essa coroa quem te deu foi a misericórdia de pai Oxalá, nos pés de pai Olorum.

Sete Encruzilhadas, coloque debaixo de teu pé esquerdo o nome dos meus inimigos, livrando-me das invejas, calúnias e dos olhos grandes. põe no meu coração o perdão e a justiça, para me reconhecer e me corrigir das minhas faltas.

Lindo homem de cabelos negros e olhos de cristal, perfuma a minha vida com o perfume das sete rosas vermelhas.

Atenda meu pedido, te imploro Sete Encruzilhadas pois sei que os teus protegidos, tu jamais desampara.

Rei dos sete mistérios, carregas as sete chaves do destino, abra os meus caminhos e me faça feliz, pois contarei sempre com a sua proteção, agora e em todas as horas de aflição.


Saravá Sete Encruzilhadas

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humanties/religious.com
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Cigana Rosa dos Ventos






Rosa dos Ventos é muito conhecida como Pomba-Gira Cigana, na linha do oriente, bem incorporada, chega sempre alegre e sorrindo, costuma sempre se vestir Blusa Vermelha com Rendas preta ou Babados e sua saia Preta bem rodada com babados e bolso na frente onde guarda o seu baralho, e seu perfume. Tem com ela um leque com renda dourada nas bordas.

A cigana Rosa dos Ventos, como muita gente sabe… foi aquela cigana que habitava em Paris na época medieval. Por onde passava deixava olhos espertos por sua beleza, Sorrisos nos lábios por sua simpatia e corações batendo descompassados e muitos suspiros.

Rosa dos Ventos é uma entidade que vem na qualidade de Oxum e Yemanjá, é uma entidade rara, e sempre vem em médio mulher.

Era muito graciosa e carismática por isso conseguia com que todos daquela cidade gostassem muito dela, pois trazia também o dom da adivinhação e a clarievidencia com isso estava sempre rodeada de pessoas, “principalmente homens”. Era filha de Família Humilde, com muitos irmãos, as mulheres ela logo desenvolvia o dom da clarevidência, pois as acompanhavam nas ruas para ganhar dinheiro jogando baralho de adivinhação para o povo. Os homens cada um era ensinados para ter uma profissão. Nasceu e foi criada no mesmo país, mas sempre mudando de cidade. Vaidosa, gosta de jóias douradas (ouro) ou bijuteria, perfumes da melhor qualidade, champaign doce, e bebida de Anis, Cigarro feminino (longo de filtro branco).

Os médios que a tem geralmente tem o dom da adivinhação, ou de nascença ou por desenvolver com o tempo esse dom.

Quando ela se apresenta em médium que esta em fase de desenvolvimento, logo gosta de riscar seu ponto, porque trabalha muito com ponto de fogo e sendo assim precisa de seu ponto, trabalha muito com fase de lua e dia de numero impar, quando é preciso banho de ervas usa somente ervas cheirosa (doce).

Todas as pessoas que com ela faz trabalhos são bem sucedidas, principalmente com relação ao Amor.

Ao contrario das pomba-giras não trabalha em cimiterio, a maior força dos seus trabalhos estão nas luas cheia e crecente em dias que sejam números impar, melhores dias da semana segunda e sexta-feira.

Rosa dos Ventos gosta de cuidar de casos Amorosos e os faz para quem agradar com jóias ou bebida. No reino dos ciganos ela é Rainha ,nos acampamentos sempre o que se arruma primeiro é o lugar dela (seu trono). Geralmente para trabalhar traz com ela Exu Gira Mundo, Exu Tata Caveira, Exu 7 Punhal, Exu do Lodo, Exu Tiriri, Exu das Encruzilhadas.

Essa é a historia que conheço dessa entidade (Rosa dos Ventos). Trabalho com ela a mais de 30 anos e desconheço outra história ou lenda que possa dizer ao contrario.

Texto: Mãe Beth



Alcool e Fumo

Gotas

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O segredo e a utilização, desses elementos por parte de nossas entidades, o modo como a fumaça é dirigida (magia) tem o seu eró (segredo) e não é como muitos utilizam, para alimentar a vaidade, o vício e a ignorância.

O fumo é a erva mais tradicional da terapêutica psico-espiritual praticada em nossa religião.
Originário do mundo novo, os nativos fumavam o tabaco picado e enrolado em suas próprias folhas, ou na de outras plantas, conhecendo o processo de curar e fermentar o fumo, melhorando o gosto e o aroma.

O fumo, Tabaco, é considerado uma "Erva de Poder", usada há milênios pelos povos indígenas, considerado sagrado com larga utilização em seus trabalhos de cura, pagelança e xamanismo.

"Tudo que é sagrado traz o divino e as virtudes para nossas vidas, sempre que profanamos algo sagrado atraímos a dor e o vicio."

Assim o mesmo tabaco que cura em seu aspecto sagrado também vicia e traz a dor quando utilizado de forma profana. Industrializado no formato de cigarro o fumo traz além da nicotina mais de 4.250 outros agentes tóxicos, prejudicial a saúde, sendo causador de várias doenças e o câncer entre elas. Resultado do uso profano...

Algo muito parecido acontece com o Alcool que como "Bebida de Poder" atrai forças e poderes das divindades, também utilizado para curas.

Dentro do conceito elemental, o fumo é o vegetal que traz o elemento terra e água, quando utilizado no fumo e defumação traz elemento ar e fogo. Resumindo, o fumo é uma defumação direcionada, que traz além do vegetal, os quatro elementos básicos (terra, agua, ar e fogo) para trabalhos de magia prática.

O Sopro por si só traz efeitos terapêuticos e espirituais muito valorosos e eficazes nos trabalhos de cura e limpeza, que somado ao poder das ervas é potencializado muitas vezes em resultados largamente vista os durante os trabalhos de Umbanda.

O Alcool é do elemento água, provindo de um vegetal (a cana), que se sustenta na terra, altamente volátil no ar e considerado o "Fogo líquido", de fácil combustão.

Tanto o Fumo quanto o Álcool são utilizados para desagregar energia negativa, queimar larvas e miasmas astrais, e no caso do Álcool para desinfetar e limpar no externo e no interno já que pode ser ingerido. Logo, as entidades de Umbanda não têm vício e nem apego a estes elementos, não bebem além de alguns poucos goles e nem tragam a fumaça que é manipulada apenas.

Alguns guias chegam a cuspir em recipientes adequados, a famosa "caixinha", que fica ao seu lado para neste ato evitar ao máximo a ingestão da nicotina e de outros elementos que não interessam para o trabalho e muito do que vêm pela química industrial.

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Texto extraído Revista Axé

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Casamento Gay

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Casamento gay atrai curiosidade em São Paulo

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Dezenas de repórteres, cinegrafistas e fotógrafos estavam a postos, em frente ao Espaço Ônix, na região de Interlagos, em São Paulo. Eles aguardavam a chegada do jornalista Felipeh Campos, 34, e seu noivo, o produtor de moda Rafael Scapucim, 26, que realizariam o anunciado "primeiro casamento gay do Brasil".

Na realidade os dois firmaram um contrato de parceria civil, oficializando a união. Advogados especializados garantem que contratos desse tipo já foram realizados no país, o que tira o ineditismo anunciado.

.
Os noivos chegaram no mesmo carro, às 21h30, com uma hora de atraso em relação ao horário marcado no convite. Vestidos de roupas brancas, eles tinham na cabeça uma coroa de louro, com uma pena vermelha de Ekodidé na ponta, usada nos rituais do candomblé. Nas mãos, carregavam terço de pimenta.

Cada noivo foi conduzido pela respectiva mãe até o altar, ao som de atabaques e cânticos entoados por baianas. Cerca de 400 convidados acompanharam a cerimônia que durou meia hora e foi realizada pelo babalorixá Cido de Oxum. Os noivos são adeptos do candomblé.
"Não estamos aqui para falar de sexo, mas, sim, de amor entre duas pessoas", disse o pai-de-santo, que fez a cerimônia "em nome de Oxum, Olorum, Alá, Buda, e Deus".

Padrinhos, fotógrafos e cinegrafistas se acotovelaram para ter a melhor visão dos noivos no altar improvisado. Na saída, punhados de arroz colorido de rosa foram jogados nos noivos, que foram na entrada do espaço soltar uma pomba da paz.

Acho que todo mundo pode se amar",

Durante a festa, após cortar o bolo que trazia dois bonequinhos, um loiro e outro moreno


O Tribunal de Justiça do Estado decidiu

, reconhecer um casamento religioso realizado pela religião afro-brasileira, o candomblé. A decisão da Oitava Câmara Civil, inédita no Brasil, beneficia Gorete Catarina Dorneles Machado, que viveu 14 anos com Renato Fernandes Guedes e teve a união selada numa cerimônia umbandista.
Após a morte de Guedes, em 1997, surgiu uma disputa pelos bens do casal, devido a uma relação extra-conjugal mantida por ele, na qual teve um filho com outra mulher. Com o reconhecimento, Gorete terá direito não só a parte da herança, como também a pensão previdenciária. O relator da matéria, desembargador Rui Porta Nova, diz que a decisão reconhece os direitos religiosos e, principalmente, do povo negro. Segundo ele, a decisão mostra que o casamento no camdomblé tem tanto valor quanto na religião israelita ou católica, além de ser o reconhecimento da cultura negra.

O Ministério Público da Bahia entendeu que a negação de efeitos civis a casamento realizado em centro espírita violaria os valores constitucionais da dignidade da pessoa humana e da liberdade religiosa, azudindo que, como o Brasil é um Estado laico, não poderia recusar efeitos civis a casamentos celebrados por líderes de qualquer religião ou crença.

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http://www.folha.uol.com.br
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Instrumentos usados no Candomblé


Instrumentos usados no candomble - Atabaques (Rum, Rumpi e Le)

O atabaque chegou no Brasil através dos escravos africanos, é usado em quase todo ritual afro-brasileiro, típico do Candomblé e da Umbanda e das outras religiões afro-brasileiras e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Orixás, Nkisis e Voduns.

A percussão dos tambores ou Atabaque que varia de acordo com a nação do Candomblé. Essa percussão pode ser feita com as mãos ou com duas varetas de nome aguidavi, ou por vezes com uma mão e um aquidavi, dependendo do ritmo (toque) e do atabaque que está sendo tocado.

De origem Africana, o Berimbau é muito usado em Candomblé.

O agogô, tocado para marcar o Candomblé, também de tradição Alaketo, chama-se GAN.

- Quissange - Instrumento angolano constituído por pequenas barras de metal de diversos tamanhos, presas a uma base de madeira e tocadas pelos dedos polegares.

- Xequerê - De origem africana, também chamado AGBÊ ou simplesmente CABAÇA. Usado como instrumento em cultos afro-religiosos. São agitadas as miçangas ou sementes que a revestem em forma de rede para produzir um chocalho que sustenta os intervalos rítmicos.

- Balafon - Com forma de trapézio e um som melódico, ativo e excitante, o Balafon é confeccionado em barras de madeira que produzem notas quando tocadas. As barras são dispostas paralelamente e sob ele coloca-se cabaças de vários tamanhos para criar um sistema de amplificação do som. As barras são feitas de uma madeira dura chamada gouene-yori. Os fios que seguram as barras são feitos de pele de cabra ou cervo, que é mais resistente. O Balafon é tocado em cerimônias festivas em homenagem aos deuses, acompanhado de outros instrumentos.

COWBELL. De origem africana e de nome original “gã”, recebeu o nome de cowbell dado pelos americanos. O Cowbell também é usado no Candomblé como instrumento de marcação.
O cowbell bate-se com uma baqueta na extremidade fechada (x) e na extremidade aberta (o).


Fonte: Wikipedia
Edição: Mãe Beth

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